Pai Nosso de cada dia (61)
A Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos) foi fundada no ano de 1878 em São Quintino, França, pelo Pe. João Leão Dehon, como Instituto religioso apostólico que vive da sua inspiração evangélica.
Os dehonianos são chamados a fazer frutificar esse carisma segundo as exigências da Igreja e do Mundo (1).
O Pe. Dehon quis que os seus religiosos unissem, de forma explícita, a sua vida religiosa e apostólica à oblação reparadora de Cristo ao Pai pelos homens (6).
Pai nosso que estais nos Céus.
Discípulos do Pe. Dehon,
Queremos fazer da nossa união com Cristo,
No seu amor pelo Pai e pelos homens,
O princípio e o centro da nossa vida (17).
Pai nosso que estais nos céus,
Santificado seja o vosso nome.
Radicada no Baptismo e na Confirmação,
A nossa vocação religiosa é um dom particular
Em ordem à glória de Deus
E para testemunhar o primado do seu reino (13).
Santificado seja o vosso nome,
Venha a nós o vosso reino.
Na nossa maneira de ser e de agir,
Pela participação na construção da cidade terrena
E na edificação do Corpo de Cristo,
Devemos testemunhar eficazmente
Que é o reino de Deus e a sua justiça
Que se deve procurar
Antes de tudo e acima de tudo (38)
Venha a nós o vosso reino.
Seja feita a vossa vontade
assim na terra como no céu.
Queremos, a exemplo de Cristo,
Pela profissão da obediência,
Fazer o sacrifício de nós mesmos a Deus
E unir-nos, de uma maneira mais firme,
À sua vontade de salvação (53).
Seja feita a vossa vontade
assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje.
A partilha dos nossos bens no amor fraterno
Permite-nos verificar
Que, na Igreja e com a Igreja,
Somos sinal no meio dos irmãos (46).
O pão nosso de cada dia nos dai hoje.
Perdoai as nossas ofensas
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido.
Queremos como religiosos
Ser profetas do amor
E servidores da reconciliação
Dos homens e do mundo em Cristo (7).
Perdoai as nossas ofensas
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido.
E não nos deixeis cair em tentação
mas livrai-nos do mal.
Cristo faz-nos acreditar que,
Malgrado o pecado, os fracassos e a injustiça,
A redenção é possível,
É-nos oferecida e já está presente.
O seu caminho é também o nosso caminho (12).
Implicados também no pecado,
Mas participantes da graça redentora,
Queremos unir-nos a Jesus Cristo presente na vida do mundo
E, em solidariedade com ele
E com toda a humanidade e a criação inteira,
Oferecer-nos ao Pai
Como oblação viva, santa e agradável (22).
Não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal.
(Cf. Constituições da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus , Dehonianos, Lisboa, 1982).
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