O Pai Nosso de cada dia (51)
Jesus Cristo não só nos ensinou as palavras que devemos usar na oração, como também a ordem segundo a qual devemos rezar. O Pai Nosso indica-nos uma ordem justa de valores: primeiro Deus, depois a nossa salvação e finalmente as nossas necessidades e sofrimento do tempo presente.
Pai Nosso que estais nos Céus.
Depois desta invocação ao Pai, sete pedidos se sucedem. Os três primeiros de forma breve, os outros um pouco mais longos; constituem duas partes: uma respeitante a Deus e a outra respeitante aos homens.
Santificado seja o vosso nome.
Venha a nós o vosso reino.
Estes dois pedidos relacionam-se com Deus: aumento da sua glória, do seu nome e do seu reino.
Seja feita a vossa vontade
assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje.
O terceiro e o quarto pedidos resumem tudo o que necessitamos para alcançar a glória de Deus: obediência à sua vontade, e o pão de cada dia para o corpo e para a alma.
Perdoai as nossas ofensas
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido.
E não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal.
Os últimos três pedidos referem-se ao socorro contra o que nos poderia afastar de Deus: pecados, culpas e tentações.
Ámen.
Todas estas petições são:
Sete verdades reveladas por Deus,
Sete promessas feitas por Ele,
Sete esperanças abertas a nós,
Sete compromissos a assumir,
Sete acções a serem realizadas,
Sete dons com que o Espírito Santo atende as nossas súplicas.
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