3ª feira – III semana comum
Certo dia em Roma, num colégio de irmãs, a diretora
fez este pedido ao padre capelão da comunidade religiosa:
- Temos na receção uma jovem de Pádua, chamada
Margarida. Quero que vá falar com ela, pois precisa de ajuda.
O Padre pensou numa figura desnorteada da vida, depressiva
ou sem razões de viver.
Quando a viu na sua frente ficou surpreendido, pois ela
transbordava saúde, alegria e juventude.
A sua história resumia-se a duas pinceladas: Tinha o
casamento marcado para breve, mas uma dúvida a trouxera ali para fazer uma
experiência de um ou dois meses.
- Sinto que o meu coração é grande demais para ficar
satisfeito com uma família pequena. Acho que fui criada para o mundo inteiro.
Hoje Margarida é missionária num asilo da América
Latina, feliz por ter uma família inumerável, como as estrelas do céu, como as
areias da praia do mar.
Há pessoas assim, como as rolas de São Francisco,
feitas para voar pela terra inteira e cantarolar para toda a gente.
Quem é minha mãe e quem são os meus irmãos? Quem fizer
a vontade de meu Pai, diz Jesus. A minha mãe e os meus irmãos são os que têm um
coração tão grande que só o mundo inteiro pode ser a sua família.
De facto, qualquer família deve ser uma rampa de
lançamento para um espaço maior, para uma família de famílias que é a igreja, a
comunidade universal. A família de Jesus é chamada a ser
família de todos.
É por isso que o mundo é redondo para nele circundar
ou circular o amor.
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