6ª feira depois da Epifania
Grandes multidões aproximavam-se de Jesus para o
ouvirem e serem curados dos seus males.
Então ele não devia ter tempo nem para comer, para
descansar ou para rezar…
Talvez, mas o evangelho de hoje termina dizendo:
Jesus costumava retirar-se em lugares desertos…
Para quê? – para descansar? Para comer?
Simplesmente para rezar a sós o Pai.
De facto, ele rezava assim sempre que tinha uma
decisão importante como a escolha e envio dos Apóstolos ou vários milagres,
antes do ensino do Pai Nosso, no jardim das Oliveiras antes da sua paixão…
Ele rezava antes ou depois dos momentos importantes,
mas também no ritmo normal do dia-a-dia.
Ele tinha tempo para os outros e tempo para rezar.
O tempo para rezar não lhe retirava tempo para estar
com os outros nem o estar com os outros não lhe retirava tempo para rezar.
Qualquer romaria é uma peregrinação ou uma caminhada
de oração.
Durante oito dias os romeiros fazem do caminho à volta
da Ilha uma oração contínua, para aprenderem de Jesus esta atitude constante.
Nenhuma ação sem oração.
Nenhum passo sem ser a rezar.
Os irmãos romeiros mostram com os seus gestos aquilo
que aprendem com Jesus.
Não dizem, mostram, seguindo o exemplo de Jesus.
Jesus não dava um passo sem ser a rezar.
Nada fazia e nada ensinava sem passar pela oração.
É isso que os irmãos romeiros se propõem fazer na
romaria e na vida do dia-a-dia.
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