4ª
feira – III semana do advento
Prisioneiro,
mas livre
João
era prisioneiro de Herodes
Jeremias
era prisioneiro do povo que não queria converter-se
Paulo
prisioneiro dos romanos
Pedro
prisioneiro de Nero
João
da Cruz prisioneiro dos seus inimigos
Mas
eram livres de si mesmos, tinham domínio de si mesmo
O seu
coração vivia o amor.
Também
os cegos eram libertados e passavam a ver
Os coxos
eram libertados e começavam a andar
Os
leprosos eram libertados e ficavam limpos
Os
surdos eram libertados e passavam a ouvir
Os
mortos eram libertados e ressuscitavam
E os
pobres eram libertados e viviam o Evangelho do Reino.
Todos
estes eram prisioneiros, mas foram libertados e livres.
Livre,
mas prisioneiro
Eu
sou livre, mas prisioneiro de mim mesmo
Prisioneiro
do egoísmo
do
desamor
do
comodismo
do
consumismo
da
superficialidade
Vivo
no mundo dos livres “escravos”
de
pequenas ou grandes coisas.
Preciso
de libertação interior
É a
hora da liberdade
Posso ser prisioneiro, mas com o coração livre
Memória
de São João da Cruz
Presbítero
e doutor da Igreja
1542-
1591
É considerado
o maior poeta entre todos os santos
E o
maior santo entre todos os poetas.
Santa
Teresa de Ávila, com 52 anos, encontrou João Yepes, com 25 anos, nas vésperas
da sua ordenação sacerdotal. Este manifestou-lhe o desejo de ir para a Cartuxa
para lá fazer uma entrega mais generosa ao Senhor. Teresa respondeu-lhe:
-
Para quê queres ir buscar fora o que podes encontrar dentro da tua própria ordem?
E
convidou-o a unir-se à sua reforma institucional.
Ele
aceitou o desafio e tornou-se o primeiro frade Carmelita Descalço e mudou o
nome para João da Cruz.
Escreveu
muito não como entretenimento, mas para ensinar como percorrer o caminho do
seguimento de Cristo e ultrapassar as dificuldades desse seguimento.
Os
seus primeiros escritos poéticos e místicos foram compostos em 1578, precisamente
no cárcere, aos 35 anos. Os adversários da reforma carmelita queriam frustrar a
sua ação e reforma.
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