quarta-feira, 6 de maio de 2020

Fazer caixinha


4ª feira – IV semana da Páscoa
















A expressão FAZER CAIXINHA, em português, indica a tentação de alguém guardar só para si algo que podia estar aberto a todos, seja um valor, um objeto, uma notícia ou uma qualidade.
E muitas vezes essa tentação resulta não só na desvantagem dos outros como também no prejuízo da própria coisa.

O contrário de fazer caixinha é o espírito universal, a abertura fraterna e a partilha sincera.

É disto que nos fala a liturgia da palavra deste dia.

Na 1ª leitura – Separai-me Barnabé e Saulo para o trabalho a que os chamei…
Que trabalho era esse? – A missão de anunciar Jesus Cristo aos gentios. A mensagem de Cristo não era uma caixinha exclusiva dos discípulos vindos do judaísmo, mas devia estar acessível a todos…

No trecho de Evangelho Jesus diz – Eu vim como luz para que todo aquele que acredita em Mim não fique nas trevas.
Deus não fez caixinha com o seu Filho e com a sua Luz. A Luz de Deus chegou até nós, expandiu-se para nos envolver. Quando se guarda uma Luz, ela corre o risco de se apagar (não se acende uma lâmpada para a colocar debaixo de uma caixa, pois seria o seu fim). Jesus veio ao encontro de todos, é o próprio Deus que sai ao encontro de alguém, para que todos possam seguir o seu exemplo.


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