4ª
feira – IV semana da Páscoa
A expressão FAZER CAIXINHA, em português, indica a tentação de alguém guardar só para si algo que podia estar aberto a todos, seja um valor, um objeto, uma notícia ou uma qualidade.
E
muitas vezes essa tentação resulta não só na desvantagem dos outros como também
no prejuízo da própria coisa.
O
contrário de fazer caixinha é o espírito universal, a abertura fraterna e a
partilha sincera.
É
disto que nos fala a liturgia da palavra deste dia.
Na
1ª leitura – Separai-me Barnabé e Saulo para o trabalho a que os chamei…
Que
trabalho era esse? – A missão de anunciar Jesus Cristo aos gentios. A mensagem
de Cristo não era uma caixinha exclusiva dos discípulos vindos do judaísmo, mas
devia estar acessível a todos…
No
trecho de Evangelho Jesus diz – Eu vim como luz para que todo aquele que
acredita em Mim não fique nas trevas.
Deus
não fez caixinha com o seu Filho e com a sua Luz. A Luz de Deus chegou até nós,
expandiu-se para nos envolver. Quando se guarda uma Luz, ela corre o risco de
se apagar (não se acende uma lâmpada para a colocar debaixo de uma caixa, pois
seria o seu fim). Jesus veio ao encontro de todos, é o próprio Deus que sai ao
encontro de alguém, para que todos possam seguir o seu exemplo.
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