Ao comemorar a
memória de Nossa Senhora das Dores não posso deixar de rezar por todos os
cristãos perseguidos e martirizados nestes dias no Iraque, na Síria e demais países do Médio Oriente.
O martírio de
Maria continua na perseguição feroz aos cristãos nos nossos dias.
E dizem que há mais martírios hoje do que no tempo das perseguições romanas nos primeiros séculos do cristianismo, mas quase ninguém se importa.
E dizem que há mais martírios hoje do que no tempo das perseguições romanas nos primeiros séculos do cristianismo, mas quase ninguém se importa.
Este ano, esta
memória dolorosa tem um sentido mais profundo.
E que tenho eu de
especial para ser poupado a esse martírio?
Rezo por nós, por
quem é perseguido e por quem vive aqui acomodado.
1ª
Manda as rubricas litúrgicas
que as vestes da celebração sejam brancas na memória de Nossa Senhora das
Dores.
Se fosse eu a
mandar determinava que fossem de cor vermelha em atenção ao martírio de Nossa
Senhora.
De facto rezamos
na antífona do Aleluia:
Bendita seja a
Virgem Maria que, sem passar pela morte, mereceu a palma do martírio, ao pé da
cruz.
Esta é a memória
do martírio de Maria de Nazaré.
E, à imagem de
todos os martírios a quem ela se associa, devíamos revestir-nos com as vestes
vermelhas.
2ª
Então onde está a
cruz de Maria?
A
cruz de Maria está onde está a cruz do seu filho, pois junto à cruz encontrava-se Maria...
A cruz de Maria é
a cruz de Jesus porque ela está junto à cruz.
Ainda hoje ela
mantém-se junto da cruz dos seus filhos.
Queres identificar
a cruz de Nossa Senhora?
Olha à tua volta e
repara nas cruzes dos teus irmãos e aí identificarás a presença de Maria, nossa
mãe.
3ª
Dizem que a casa
de Maria veio de Éfeso para a cidade do Loreto, na Itália.
Eu nunca vi, nem
sei nada disso.
Apenas reparo no Evangelho de hoje:
A partir daquela
hora o discípulo recebeu Maria em sua casa.
Então onde é a
casa de Maria?
A
casa de Maria é a casa do discípulo.
Queres visitar a casa
de Maria, ou Maria na sua casa?
Então vai visitar
um discípulo e aí encontrarás Maria.
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