Um pároco, muito irónico e brincalhão, proferiu nestes termos a sua homilia de ano novo:
“Caríssimos
irmãos, estes são os meus votos de Ano Novo para todos os meus paroquianos e
para quem mais precisar. Eu desejo:
- Um sino
bem grande para despertar os dorminhocos que chegam atrasados à missa.
- Um
guarda-sol para os que ficam à porta da igreja ou à porta durante a celebração.
- Uns bons
metros de fita-cola ou algumas dúzias de cadeados para quem costuma conversar ou bilhardar na igreja.
- Um chicote
para flagelar os vícios e as injustiças.
- Uma
balança de maior precisão para pesar as palavras.
- Um bom número
de espelhos para vermos a nossa própria cara quando tomamos uns copos a mais.
- Melhor
iluminação nos cantos da rua para que o casais de namorados possam enxergar-se
melhor.
- Uma grande
fornalha para incinerar certas revistas.
- Ventoinhas
para arejar as cabeças quentes.
- Calculadoras bem exatas para quem salários a pagar.
- Lentes de
aumento para os que têm dificuldade em ver como podem ajudar os que precisam.
- Finalmente
um mar de amor e compreensão para todos.
Só assim não
teremos apenas um novo novo, teremos também um coração novo.
(Cf. Clóvis
Bovo)
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