O Pai Nosso de cada dia (105)
Senhor, Deus,
Podemos chamar-te Pai,
Porque somos teus filhos.
Sabemos viver como irmãos,
Amando-nos uns aos outros?
O teu nome santo
Veneramo-lo nós no nome dos nossos irmãos?
Olhamos para o pequeno, para o escondido,
O doente, o enfermo, velho,
Aqueles que trazem na sua fronte
O teu nome que nós dizemos santificar?
A tua vontade e o teu reino,
Imaginamo-lo à nossa medida,
Que é desumana?
Permitimos nós, hoje,
Que os homens te conhecessem com amor,
Como doce e humilde de coração,
Como Deus connosco?
Partilhamos nós o pão de cada dia?
Partimo-lo com quem o devia receber
Apenas das nossas mãos?
E guardamos os restos,
Para que o pobre encontre de comer,
na hora em que não se espera?
E as ofensas que nos fizeram,
Nós perdoamo-las,
Ou guardamo-las em reserva
Para o julgamento particular do nosso tribunal?
Se olhas para o rigor da nossa atitude,
Como nos irás perdoar hoje?
Mesmo que sejamos maus filhos
E irmãos duros,
A tua justiça é sempre maior que a nossa.
Para que nos livres do mal
E nos congregues junto de ti,
Despojamo-nos da nossa vontade
E colocamo-nos nas tuas mãos.
(Cf. TIAGO JULIEN citado por Pedrosa Ferreira , Rezar é Viver, Ed. Salesianas, Porto 1986, Páginas 38-39).
domingo, 24 de outubro de 2010
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