Nenhum servo pode servir a dois senhores…
Não podeis servir a Deus e ao dinheiro,
diz Jesus no Evangelho.
Por vezes as riquezas tornam-se tão importantes para nós, a ponto de condicionarem a nossa vida e o nosso destino.
Por vezes as riquezas tornam-se tão importantes para nós, a ponto de condicionarem a nossa vida e o nosso destino.
Sabem como fazem os indígenas africanos para apanhar macacos?
Amarram bem. Num ramo, uma bolsa de couro na qual põem um pouco de arroz, de que os macacos são muito gulosos. O pequeno saco tem uma única abertura, estreitas para poder passar apenas a mão do animal. Quando a mão fica cheia de arroz, o macaco não pode retirá-la de dentro. Poderia abrir a mão, abandonando o alimento, mas não o faz, pois não quer perder nada. Enquanto se esforça por libertar-se do saco, é apanhado pelos indígenas.
O caso é patético: renunciar à própria liberdade por não abandonar o que se tem nas mãos.
E eu olho para as minhas mãos. Se rejeito bens temporais não é para ficar de mãos vazias, mas para possuir tudo por acréscimo. Não é o vazio que me atrai, mas a plenitude dum Reino que está preparado. Servir a Cristo é ganhar.
Na mesma página, Jesus elogia um administrador oportunista. Não é pela sua decisão que o elogia, mas sim pela esperteza. É a inépcia dos bons que faz o sucesso dos maus. Estes só são fortes, quando os bons são fracos.
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