1. O Pe. Dehon conhece o Bordado Madeira
O Pe. Dehon ao visitar a cidade de Recife no Brasil em Setembro de 1906 espreitando para o interior de algumas casas observa:
“Frequentemente vê-se as mulheres ocupadas na confecção de bordados ou rendas. Esta produção veio-lhes da Madeira”[1].
2. O Pe. Dehon conhece o espírito dos Madeirenses
Existem ainda outras duas referências à Madeira, também no mesmo livro[2], realçando o carácter dos lusitanos das Ilhas (Madeira, Açores e Cabo Verde) como pequenas Lusitânias perdidas no Atlântico e cuja população tem maior capacidade de adaptação às regiões quentes.
3. Os madeirenses conhecem o Pe. Dehon
A presença de um livro do Pe. Dehon na Biblioteca de um sacerdote madeirense do princípio do século XX é um testemunho elucidativo de como o Fundador e a sua obra é um património universal. A sua presença chegou a Portugal, e mais surpreendentemente à Ilha da Madeira, mesmo antes dos seus herdeiros a terem trazido. O “Manuel Social Chrétien” era conhecido na Madeira e, tudo leva a crer, usado no Seminário Maior. Prova disso é o facto de o Pe. Fernando Ribeiro, SCJ, ter encontrado na Ponta do Pargo (Madeira), na biblioteca de um sacerdote madeirense primo de sua mãe, um exemplar da 5ª edição francesa, cheia de anotações a lápis.
4. Gesto de gratidão
A Sra. Maria da Conceição, pertenceu, tal como grande parte da sua família, ao Grupo Missionário que se reunia na sua Paróquia das Eiras (Caniço, Ilha da Madeira), animado pelos Dehonianos do Colégio Missionário. Ouviu falar muito do Pe. Dehon que identificava como o Padre da França.
Emigrou sazonalmente para a Inglaterra e mais tarde para a França. Daí só conhecia uma personagem – o Pe. Dehon – e o espírito missionário veio ao de cima. Começou a namorar com um Português, também emigrante. Casaram, mas o filho esperado tardava. A sua devoção fê-la recorrer à intercessão do Pe. Dehon, não estivesse ela no seu país natal.
No Verão de 1987 nasceu um rapaz a quem, por gratidão, pôs o nome de Dehon José. Nem imaginava que este não era nome, mas apelido. O seu registo foi aprovado, de nacionalidade Portuguesa, mas natural da França. Ainda criança, o Dehon José, regressou definitivamente a Portugal.
Ainda hoje a Sra. Maria da Conceição recorre nas suas aflições ao Padre da França, de quem o filho herdou o nome, para sossegar o seu coração de mãe. É que o Dehon José é um jovem do nosso tempo, exposto às mais variadas solicitações e a protecção do seu Patrono tem de ser grande.
O Pe. Dehon ao visitar a cidade de Recife no Brasil em Setembro de 1906 espreitando para o interior de algumas casas observa:
“Frequentemente vê-se as mulheres ocupadas na confecção de bordados ou rendas. Esta produção veio-lhes da Madeira”[1].
2. O Pe. Dehon conhece o espírito dos Madeirenses
Existem ainda outras duas referências à Madeira, também no mesmo livro[2], realçando o carácter dos lusitanos das Ilhas (Madeira, Açores e Cabo Verde) como pequenas Lusitânias perdidas no Atlântico e cuja população tem maior capacidade de adaptação às regiões quentes.
3. Os madeirenses conhecem o Pe. Dehon
A presença de um livro do Pe. Dehon na Biblioteca de um sacerdote madeirense do princípio do século XX é um testemunho elucidativo de como o Fundador e a sua obra é um património universal. A sua presença chegou a Portugal, e mais surpreendentemente à Ilha da Madeira, mesmo antes dos seus herdeiros a terem trazido. O “Manuel Social Chrétien” era conhecido na Madeira e, tudo leva a crer, usado no Seminário Maior. Prova disso é o facto de o Pe. Fernando Ribeiro, SCJ, ter encontrado na Ponta do Pargo (Madeira), na biblioteca de um sacerdote madeirense primo de sua mãe, um exemplar da 5ª edição francesa, cheia de anotações a lápis.
4. Gesto de gratidão
A Sra. Maria da Conceição, pertenceu, tal como grande parte da sua família, ao Grupo Missionário que se reunia na sua Paróquia das Eiras (Caniço, Ilha da Madeira), animado pelos Dehonianos do Colégio Missionário. Ouviu falar muito do Pe. Dehon que identificava como o Padre da França.
Emigrou sazonalmente para a Inglaterra e mais tarde para a França. Daí só conhecia uma personagem – o Pe. Dehon – e o espírito missionário veio ao de cima. Começou a namorar com um Português, também emigrante. Casaram, mas o filho esperado tardava. A sua devoção fê-la recorrer à intercessão do Pe. Dehon, não estivesse ela no seu país natal.
No Verão de 1987 nasceu um rapaz a quem, por gratidão, pôs o nome de Dehon José. Nem imaginava que este não era nome, mas apelido. O seu registo foi aprovado, de nacionalidade Portuguesa, mas natural da França. Ainda criança, o Dehon José, regressou definitivamente a Portugal.
Ainda hoje a Sra. Maria da Conceição recorre nas suas aflições ao Padre da França, de quem o filho herdou o nome, para sossegar o seu coração de mãe. É que o Dehon José é um jovem do nosso tempo, exposto às mais variadas solicitações e a protecção do seu Patrono tem de ser grande.
[1] Leon Dehon, Mille lieues dans l’Amerique du Sud: Brésil, Uruguay, Argentine, (1909), Pág. 70.
[2] Ibidem, Pág. 235-237
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