quarta-feira, 5 de julho de 2023

Um porco pode ensinar-nos


4ª feira – XIII semana comum

Um homem tinha um espírito impuro…

Isto pode significar duas coisas:

Ou o espírito do homem era impuro, isto é, ele tinha o seu espírito impuro.

Ou o homem era possuído por um espírito impuro, isto é, algo exterior o aprisionava.

Por outras palavras, o homem possuía um espírito impuro ou era possuído por um espírito impuro.

Em todo o caso, é sempre uma situação que é estranha a uma pessoa.

Começa na cabeça e, pela lei da gravidade, desce para os olhos contagiando tudo o que vê, passa pela boca afetando as suas conversas, inunda o coração pervertendo todos os seus sentimentos e chega até às mãos e os pés condicionando toda a sua ação.

 

A analogia com a figura do porco:

- É um animal impuro, sujo.

- Ganancioso, porquinho como mealheiro.

- Carnal, sôfrego, mas também objeto de gula.

- Incapaz de olhar para o alto, sempre de cabeça para a terra.

Quem tem o seu espírito impuro é como o porco – sujo, ganancioso, sôfrego e material.

Quem é assim não vai longe.

 

Os gadarenos pediram a Jesus que se retirasse do seu território.

Eles preferiram ficar com os porcos em vez da companhia de Jesus.

Ainda hoje é assim:

Às vezes preferimos uns momentos de ilusão à presença de Deus.

Preferimos ir beber uns copos em vez de participar da Eucaristia.

Preferimos um jogo de futebol a uma leitura espiritual.

Preferimos acompanhar um programa de televisão em vez de acompanhar um doente ou idoso.

 

Ver também:

Aproximar-se, afastar-se

Mandou-o passear

reagir

 

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