4ª feira – XIII semana comum
Um
homem tinha um espírito impuro…
Isto
pode significar duas coisas:
Ou o
espírito do homem era impuro, isto é, ele tinha o seu espírito impuro.
Ou o
homem era possuído por um espírito impuro, isto é, algo exterior o aprisionava.
Por
outras palavras, o homem possuía um espírito impuro ou era possuído por um
espírito impuro.
Em
todo o caso, é sempre uma situação que é estranha a uma pessoa.
Começa
na cabeça e, pela lei da gravidade, desce para os olhos contagiando tudo o que
vê, passa pela boca afetando as suas conversas, inunda o coração pervertendo
todos os seus sentimentos e chega até às mãos e os pés condicionando toda a sua
ação.
A
analogia com a figura do porco:
- É
um animal impuro, sujo.
-
Ganancioso, porquinho como mealheiro.
-
Carnal, sôfrego, mas também objeto de gula.
-
Incapaz de olhar para o alto, sempre de cabeça para a terra.
Quem
tem o seu espírito impuro é como o porco – sujo, ganancioso, sôfrego e
material.
Quem
é assim não vai longe.
Os
gadarenos pediram a Jesus que se retirasse do seu território.
Eles
preferiram ficar com os porcos em vez da companhia de Jesus.
Ainda
hoje é assim:
Às
vezes preferimos uns momentos de ilusão à presença de Deus.
Preferimos
ir beber uns copos em vez de participar da Eucaristia.
Preferimos
um jogo de futebol a uma leitura espiritual.
Preferimos
acompanhar um programa de televisão em vez de acompanhar um doente ou idoso.
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