Ano
B – XXII domingo comum
De
certeza?
Sim.
Inveja
é um sentimento de pena e de tristeza pelos outros serem ou terem mais ou
melhor que nós.
Não
ter inveja do povo israelita
Na
primeira leitura – não ter inveja do povo israelita porque se diziam que não
havia povo que tivesse Deus tão perto de si, nós vamos mais longe. Não tenhamos
inveja deles porque o nosso Deus está mais que perto de nós. Nós temos Deus
dentro de Nós, através da Eucaristia.
Não
ter inveja do santuário
No
Salmo valorizamos o Santuário, o Templo de Jerusalém, lugar mais sagrado – Senhor,
quem entrará no santuário para vos louvar?!
Não
tenhamos inveja do santuário sagrado porque nós é que somos esse santuário que
recebe a Deus. Os israelitas entravam no santuário de Deus. Deus entra no nosso
santuário. Isto é muito melhor. Não tenhamos inveja deles.
Não
ter inveja das paredes
Na
segunda leitura São Tiago recomendava que ninguém fosse apenas ouvinte, mas
cumpridor da palavra. Eu olho para as paredes. Dizem que têm ouvidos. Elas
ouviram tantos sermões antes de nós. Ouvem hoje tantas admoestações como nós. E
depois da nossa passagem elas continuarão a ouvir a Palavra de Deus por séculos.
Mas não tenhamos inveja das paredes, porque se elas têm ouvidos, nós temos mais.
Nós temos ouvidos e coração. O que interessa é ouvir com o coração, amar e
viver a Palavra.
Não
ter inveja da boa apresentação
No
trecho do Evangelho Jesus adverte que não basta apresentar-se bem, cumprir
exteriormente, lavar o exterior. O mais importante está dentro de nós. É por
isso que não podemos ter inveja das pessoas que se apresentam bem. É que nós
podemos ultrapassá-las, apresentando-nos melhor no nosso interior. Não é a
beleza do rosto que dá alegria ao coração, mas a beleza do coração que dá
alegria ao rosto.
Ver
também:
Sem comentários:
Enviar um comentário