Do Sermão do Gloriosíssimo Patriarca S. José,
pelo Pe. António Vieira, pregado na catedral da Baía, no ano de 1639:
“A casa de Nazaré, tão humilde, como de um
pobre oficial, que com o trabalho de suas mãos, e o suor do seu rosto, lavrando
lenhos secos, e sem raízes, deles recolhia o duro pão, com que sustentava a
mesma casa.
É-me necessário entrar na oficina, e tomar
emprestados três instrumentos – uma serra, uma plaina e um compasso.
A serra para dividir e apartar a verdade da
opinião.
A plaina para aplainar todas as dificuldades
que pode ter a mesma verdade.
E o compasso para medir a imensidade das
grandezas de São José.”
Também hoje, nós precisamos de pedir emprestado a São José vários instrumentos da sua oficina.
Que
ele nos empreste a sua caixa de ferramentas para fazermos alguns serviços urgentes:
- O martelo, não para fazer barulho, mas para nos ajudar
a aprofundar a Palavra de Deus.
- Os pregos, não para picar alguém, mas para nos unir
melhor uns aos outros como irmãos.
- O serrote, não para mostrar os dentes destruidores,
mas para cortar tudo o que está a mais e assim alcançar a plena libertação.
- A lixa, não para ser áspero com alguém, mas para
suavizar e aperfeiçoar a nossa vida.
- O compasso ou a fita métrica, não para medir o que já fizemos, mas o que ainda nos falta fazer.
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