Memória
de São Carlos Borromeu
Carlos Borromeu nasceu em 2 de outubro de 1538 e morreu aos 46 anos vítima de contágio da febre dos doentes a quem prestava auxílio.
Seu
tio era o Papa Pio IV que o levou para o Vaticano para o ajudar no governo da
Igreja.
Participou
no Concílio de Trento (1545-1563).
Foi
arcebispo de Milão.
Foi
o primeiro bispo a fundar seminários para a formação do clero, aplicando as
reformas ordenadas pelo Concílio de Trento.
Sentindo-se
atraído pela vida contemplativa, pensou em renunciar à arquidiocese. Mas seu
amigo Sã o Bartolomeu dos Mártires, arcebispo de Braga, dissuadiu-o dessa ideia,
convencendo-o de que, naquele século em que o alto Clero tantas vezes dava mau
exemplo, seria melhor que ele, altamente colocado na escala social e ademais
sobrinho de um Papa, desse o bom exemplo de vida santa como arcebispo. Foi o
que ele fez.
Dizia:
“As almas conquistam-se de joelhos! Não podes cuidar da alma dos outros, se
permitires que a tua se debilite.”
Das
margens do Lago Maggiore pode-se ver a estátua de São Carlos Borromeu, que
predomina sobre a cidadezinha de Arona que o viu nascer: construída no século
XVII, tem 35 metros de altura, incluindo sua base. A escultura em cobre e ferro
representa o Arcebispo de Milão que abençoa, conhecida como o colosso de São
Carlos ou o São Carlão. No entanto, o monumento tem uma particularidade: pode
ser visitado por dentro, graças a uma longa escadaria. Quem consegue subir os
numerosos degraus, pode admirar o mundo subjacente por meio de duas aberturas
nos olhos de Borromeu. Nisto consiste o ensinamento deste Santo: olhar o
mundo através dos seus olhos, isto é, através da sua caridade e humildade.
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