sábado, 4 de agosto de 2018

O Santo do Confessionário


Memória de S. João Maria Vianney, o Cura de Ars, padroeiro dos párocos.

Três anos depois da sua ordenação, em 1818, João foi enviado para Ars, uma pequena aldeia no sudeste da França, que contava 230 habitantes. Ali, dedicou todas as suas energias ao cuidado pastoral dos fiéis: fundou o Instituto da "Providência" para acolher órfãos; visitava os enfermos e as famílias mais necessitadas; restaurou a igrejinha e organizou quermesses na festa do padroeiro.
Entretanto, o Santo Cura d’Ars destacou-se na sua missão de administrar o sacramento da Confissão: sempre pronto a ouvir e oferecer o perdão aos fiéis, passava até 16 horas por dia no confessionário. Diariamente, uma multidão de penitentes de todas as partes da França vinha confessar-se com ele, tanto que a cidadezinha de Ars ficou conhecida como o "grande hospital das almas". O próprio João Maria Vianney vigiava e jejuava para ajudar os fiéis a expiarem os pecados.
Certo dia, disse a um seu irmão: "Vou dizer-te qual é a minha receita: dou aos pecadores uma pequena penitência e o resto eu faço no lugar deles".





















Certo dia um paroquiano perguntou ao seu Pároco de Ars por que é que ele quando pregava falava muito alto, mas quando rezava falava tão baixo.
Com humildade o Pe. João Maria Vianney respondeu:
- Quando prego dirijo-me a pessoas aparentemente surdas ou adormecidas. Porém na oração falo a Deus que não é surdo.


Sem comentários: