Memória
de S. João Maria Vianney, o Cura de Ars, padroeiro dos párocos.
Três
anos depois da sua ordenação, em 1818, João foi enviado para Ars, uma pequena
aldeia no sudeste da França, que contava 230 habitantes. Ali, dedicou todas as
suas energias ao cuidado pastoral dos fiéis: fundou o Instituto da
"Providência" para acolher órfãos; visitava os enfermos e as famílias
mais necessitadas; restaurou a igrejinha e organizou quermesses na festa do
padroeiro.
Entretanto,
o Santo Cura d’Ars destacou-se na sua missão de administrar o sacramento da
Confissão: sempre pronto a ouvir e oferecer o perdão aos fiéis, passava até 16
horas por dia no confessionário. Diariamente, uma multidão de penitentes de
todas as partes da França vinha confessar-se com ele, tanto que a cidadezinha
de Ars ficou conhecida como o "grande hospital das almas". O próprio
João Maria Vianney vigiava e jejuava para ajudar os fiéis a expiarem os
pecados.
Certo
dia, disse a um seu irmão: "Vou
dizer-te qual é a minha receita: dou aos pecadores uma pequena penitência e o
resto eu faço no lugar deles".
Certo dia um paroquiano perguntou ao seu Pároco de Ars por que é que ele quando
pregava falava muito alto, mas quando rezava falava tão baixo.
Com humildade o Pe. João Maria Vianney respondeu:
- Quando prego dirijo-me a pessoas aparentemente surdas ou adormecidas.
Porém na oração falo a Deus que não é surdo.
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