Ano
B – XXI domingo comum
Neste
domingo terminamos o discurso explicativo de Jesus sobre a Multiplicação dos
Pães e o Pão da Vida.
Palavras
duras de ouvir, de compreender e de viver… mas que podem ser resumidas em 3 conclusões:
Tempo de opções
-
Dizei de maneira inequívoca a quem quereis servir – a Deus que vos retirou da
terra da escravidão ou aos deuses do mundo antigo, disse Josué na primeira leitura.
-
Também vós quereis ir embora? Optai, disse Jesus no trecho do Evangelho.
Dizer
sim a Deus é dizer não a tantas outras alternativas.
Que
as nossas ações sejam concordes com as nossas opões.
Ao lado do mestre
-
Senhor, a quem iremos
-
Só tu tens palavras de vida eterna
A
história de Spartacus, 70 ac em Roma. Era gladiador. Revoltou-se e organizou um
exército de escravos. Ao serem capturados, no pátio da prisão o Centurião
perguntou:
-
Quem de vós é Spartacus? Apresente-se e assim poupará todos os outros escravos.
Quando
Spartacus estava prestes para se levantar, cada escravo, um por um, sucessivamente levantou-se dizendo a mesma frase:
-
Eu sou Spartacus.
E
assim o seu líder foi protegido. Todos ficaram ao lado do seu mestre.
Também
Pedro quis ficar ao lado do seu Mestre:
-
Eu sou Spartacus... eu sou de Cristo. Eu estou com Ele. Dou a cara pelo meu Mestre.
Sair da crise
Dizem
que é numa crise que se cresce mais e melhor. De facto, numa crise, basta
deixar cair o ESSE para que uma pessoa crie. Em tempo de crise, crie, inove, dê
o seu melhor.
De
facto estamos num período conturbado, onde há muitas desilusões, abusos,
abandonos etc.
Que
fazer?
Dar
o seu melhor.
Por
exemplo, em plena crise de músicos, o que importa não é lamentar-se, criticar,
condenar apenas, denunciar as más músicas ou interpretações sem qualidade. O que é necessário
e urgente é produzir boa música, investir na arte, dar bom testemunho, tentar
sair da crise, criando novas melodias.
Se
parece que tudo se derruba à nossa volta e há debandada geral, sejamos capazes
de ser diferentes, dando o melhor de nós mesmos.
À margem
Na segunda leitura, São Paulo fala do grande mistério da união da família.
Isto
é de uma atualidade especial, visto estar a terminar na Irlanda com a Presença
do Papa Francisco o IX Encontro Mundial das famílias e neste mês de agosto o
Papa convidou a rezar com ele pelas famílias, um tesouro – para que as grandes
escolhas económicas e políticas protejam a família como um tesouro da
humanidade.
Quem
tem uma família tem um tesouro…
Defender
a família é defender o tesouro da humanidade… porque a revolução do amor só
nasce na família.
A
família é a esperança da Igreja e da humanidade, é um tesouro a descobrir e a
proteger.
Mesmo
que a minha família não seja perfeita, ela é um tesouro para mim e para Deus, e
eu sou um tesouro para a minha família.
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