sábado, 25 de agosto de 2018

Final desconcertante


Ano B – XXI domingo comum

Neste domingo terminamos o discurso explicativo de Jesus sobre a Multiplicação dos Pães e o Pão da Vida.
Palavras duras de ouvir, de compreender e de viver… mas que podem ser resumidas em 3 conclusões:

Tempo de opções
- Dizei de maneira inequívoca a quem quereis servir – a Deus que vos retirou da terra da escravidão ou aos deuses do mundo antigo, disse Josué na primeira leitura.
- Também vós quereis ir embora? Optai, disse Jesus no trecho do Evangelho.
Dizer sim a Deus é dizer não a tantas outras alternativas.
Que as nossas ações sejam concordes com as nossas opões.

Ao lado do mestre
- Senhor, a quem iremos
- Só tu tens palavras de vida eterna
A história de Spartacus, 70 ac em Roma. Era gladiador. Revoltou-se e organizou um exército de escravos. Ao serem capturados, no pátio da prisão o Centurião perguntou:
- Quem de vós é Spartacus? Apresente-se e assim poupará todos os outros escravos.
Quando Spartacus estava prestes para se levantar, cada escravo, um por um, sucessivamente levantou-se dizendo a mesma frase:
- Eu sou Spartacus.
E assim o seu líder foi protegido. Todos ficaram ao lado do seu mestre.
Também Pedro quis ficar ao lado do seu Mestre:
- Eu sou Spartacus... eu sou de Cristo. Eu estou com Ele. Dou a cara pelo meu Mestre.

Sair da crise
Dizem que é numa crise que se cresce mais e melhor. De facto, numa crise, basta deixar cair o ESSE para que uma pessoa crie. Em tempo de crise, crie, inove, dê o seu melhor.
De facto estamos num período conturbado, onde há muitas desilusões, abusos, abandonos etc.
Que fazer?
Dar o seu melhor.
Por exemplo, em plena crise de músicos, o que importa não é lamentar-se, criticar, condenar apenas, denunciar as más músicas ou interpretações sem qualidade. O que é necessário e urgente é produzir boa música, investir na arte, dar bom testemunho, tentar sair da crise, criando novas melodias.
Se parece que tudo se derruba à nossa volta e há debandada geral, sejamos capazes de ser diferentes, dando o melhor de nós mesmos.

À margem
Na segunda leitura, São Paulo fala do grande mistério da união da família.
Isto é de uma atualidade especial, visto estar a terminar na Irlanda com a Presença do Papa Francisco o IX Encontro Mundial das famílias e neste mês de agosto o Papa convidou a rezar com ele pelas famílias, um tesouro – para que as grandes escolhas económicas e políticas protejam a família como um tesouro da humanidade.
Quem tem uma família tem um tesouro…
Defender a família é defender o tesouro da humanidade… porque a revolução do amor só nasce na família.
A família é a esperança da Igreja e da humanidade, é um tesouro a descobrir e a proteger.
Mesmo que a minha família não seja perfeita, ela é um tesouro para mim e para Deus, e eu sou um tesouro para a minha família.



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