quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

A renovação de Portugal


Há precisamente 100 anos o Pe. Dehon, escrevia no seu diário:

“Roma, 17 de janeiro de 1918.
Encontrei-me com o Cardeal Scapinelli que é muito amável…(Ele foi núncio em Viena e adido na Secretaria de Estado do Vaticano para os serviços da nunciatura em Lisboa).
Encontrei-me também com o Cardeal Tonti que é meu antigo condiscípulo de estenografia. A conversa foi agradável. Ele conhece bem o Brasil e Portugal, onde a aristocracia é miguelista, disse-me ele. No Brasil fundam-se por toda a parte seminário sque funcionam bem, e em cada nova diocese a Santa Sé exige que sejam enviados dois seminaristas para estudarem em Roma. O seminário português também funciona muito bem e ajudará a renovação de Portugal.” (Cf. NQ 42)
Já em março de 1899, numa crónica na Revista O Reino do Coração de Jesus, o Pe. Dehon regozijava-se pela fundação do Colégio Português em Roma: “A bela Universidade Gregoriana, dirigida pelos Padres Jesuítas, tem sempre e de longe o primeiro lugar em Roma. Os cursos são seguidos por 19 colégios de diversas nações e por 37 comunidades religiosas… Um vigésimo colégio nacional vai ser fundado pelos portugueses…”

A renovação de Portugal passava pelo seminário, há 100 anos.
E hoje?



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