Há
precisamente 100 anos o Pe. Dehon, escrevia no seu diário:
“Roma,
17 de janeiro de 1918.
Encontrei-me
com o Cardeal Scapinelli que é muito amável…(Ele foi núncio em Viena e adido na
Secretaria de Estado do Vaticano para os serviços da nunciatura em Lisboa).
Encontrei-me
também com o Cardeal Tonti que é meu antigo condiscípulo de estenografia. A
conversa foi agradável. Ele conhece bem o Brasil e Portugal, onde a
aristocracia é miguelista, disse-me ele. No Brasil fundam-se por toda a parte seminário sque funcionam bem, e em cada nova diocese a Santa Sé exige que sejam enviados
dois seminaristas para estudarem em Roma. O seminário português também funciona
muito bem e ajudará a renovação de Portugal.” (Cf.
NQ 42)
Já
em março de 1899, numa crónica na Revista O Reino do Coração de Jesus, o Pe.
Dehon regozijava-se pela fundação do Colégio Português em Roma: “A bela
Universidade Gregoriana, dirigida pelos Padres Jesuítas, tem sempre e de longe
o primeiro lugar em Roma. Os cursos são seguidos por 19 colégios de diversas
nações e por 37 comunidades religiosas… Um vigésimo colégio nacional vai ser
fundado pelos portugueses…”
A
renovação de Portugal passava pelo seminário, há 100 anos.
E
hoje?
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