Oitava de Natal – 29 de dezembro
Depois da celebração de Santo
Estêvão, de São João Evangelista, dos Santos Inocentes, nesta oitava de Natal, a
contemplação do martírio continua hoje com a figura de Maria, Mãe de Jesus.
O profeta Simeão anuncia esse
martírio continuado de Maria.
Ela é mártir e vítima porque em plena comunhão
com o seu Filho… sofre com ele, é atingida pelos mesmos golpes, suporta as
mesmas provocações.
Ela é co-redentora, é vítima em
comunhão com o seu Filho que veio para ser imolado.
Ela manteve-se de pé no Calvário porque
o seu Filho também estava de pé pregado na cruz.
Assim pregava o Pe. António
Vieira, no Colégio dos Jesuítas no Maranhão, no século XVII:
“Um dos mesmos cravos com que foi
crucificado Cristo, vi eu, e beijei, é da grossura quase de um dedo, e de
cumprimento pouco maior.
Com estes cravos começaram a
pregar primeiro a mão esquerda, depois a direita, ultimamente os pés, estirando
aquele sagrado corpo com tanta força e desumanidade.
Faziam eco no coração da
lastimosa Mãe.
No corpo do Filho davam
marteladas divididas.
Porque umas feriram os pés,
outras a mão direita, outras a esquerda; porém na Senhora toda batiam e
descarregavam juntas no mesmo lugar, porque todas feriam o coração.
Por isso Simeão chamou de espada.
Para o corpo do Filho a cruz era
cruz, os cravos eram cravos, os martelos eram martelos, mas para o coração da
mãe a cruz era espada, os cravos eram espada, os martelos eram espada, porque
todos penetravam suas entranhas e lhe atravessavam o coração.”
Conclusão
Celebrar o Natal não é simplesmente uma questão sentimental. é algo exigente que nos pede coragem, determinação e sacrifício.
Não basta contemplar a ternura de um Deus Menino, é preciso identificar-se com Ele que se fez vítima e expiação.
Não podemos ficar apenas no ambiente festivo e contemplativo do Natal, é preciso identificar-se com Cristo que veio para se imolar por todos nós em oblação ao Pai.
É preciso unir o Natal à Paixão, Belém à Cruz, a Vida à ressurreição num mesmo mistério.
Conclusão
Celebrar o Natal não é simplesmente uma questão sentimental. é algo exigente que nos pede coragem, determinação e sacrifício.
Não basta contemplar a ternura de um Deus Menino, é preciso identificar-se com Ele que se fez vítima e expiação.
Não podemos ficar apenas no ambiente festivo e contemplativo do Natal, é preciso identificar-se com Cristo que veio para se imolar por todos nós em oblação ao Pai.
É preciso unir o Natal à Paixão, Belém à Cruz, a Vida à ressurreição num mesmo mistério.
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