1º
Exemplo
Toda
a gente sabe que o físico e matemático francês Ampère (1775-1836) era
profundamente religioso.
-
Meu Deus – rezava ele – agradeço-Vos por me terdes criado, redimido e iluminado
com vossa divina luz.
O
facto seguinte mostra-no-lo alimentando o fervor da sua fé com a oração e as
práticas piedosas.
Quando
o jovem estudante Ozanam (1813-1853) chegou a Paris não propriamente um
incrédulo, mas a sua alma estava mais ou menos tocada por aquilo que se pode
chamar crise de fé. Um dia Ozanam entrou numa igreja e viu ajoelhado a um
canto, perto do sacrário, um homem, um idoso, que rezava piedosamente o seu
terço. Aproximou-se e reconheceu-o. Era Ampère, o seu ideal, a ciência e o
génio vivo!
Esta
visão tocou-o até ao mais fundo da alma. Ajoelhou-se suavemente atrás do
mestre; a oração e as lágrimas brotaram do seu coração; era a completa vitória
da fé e do amor de DEUS.
Ozanam
gostava depois de repetir:
-
O terço de Ampère fez por mim mais que todos os livros, discursos ou pregações.
Aquando
da última doença de Ampère, a religiosa que velava à sua cabeceira propôs-se
ler algumas passagens da Imitação de Cristo.
-
Não se incomode – respondeu ele – eu sei de cor.
2º
Exemplo
Há
quem pretenda colocar a ciência como inimiga da fé.
Por
sua vez, o grande cientista e Nobel da química, Luís Pasteur (1822-1896) era um
cristão fervoroso e não se envergonhava de declarar que “um pouco de ciência
afasta-nos de Deus, muita nos aproxima...”
Tal
pode confirmar-se com um facto ocorrido em 1892:
Um
senhor de 70 anos viajava de comboio, quando um jovem universitário se sentou a
seu lado e começou a ler o seu livro de ciência. O idoso, por sua vez, lia um
livro de capa preta. Quando o jovem se percebeu que se tratava da Bíblia, sem
muita cerimónia, interrompeu a leitura do vizinho e perguntou:
-
O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
-
Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?
-
Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal.
Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia
da religião. Somente as pessoas sem cultura ainda creem que Deus tenha criado o
mundo em seis dias, por exemplo. A ciência moderna nega tudo isso. O senhor
deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem
sobre tudo isso.
-
É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?
-
Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me
tempo agora, mas deixe-me o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo
correio com a máxima urgência.
O
idoso, cuidadosamente, abriu o bolso interno do fato e deu o seu cartão ao
estudante universitário.
Quando
o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo, cheio de vergonha pela sua
ousadia. No cartão estava escrito:
Professor
Doutor Luís Pasteur
Diretor-Geral do Instituto de
Pesquisas Científicas
da Universidade Nacional da França.
3º
Exemplo
O
estadista britânico Winstow Churchill (1874-1965) dizia:
-
De tempos em tempos, os homens da ciência tropeçam na verdade, mas a maioria
deles levanta-se e segue em frente como se nada tivesse acontecido.
Parece
que Deus persegue os cientistas enquanto eles não querem ver.
Por
isso mesmo o matemático e Nobel da Física Alberto Einstein (1879-1955) deixou
escrito:
-
A ciência sem a religião é aleijada; a religião sem a ciência é cega.
De
facto a ciência não dispensa a fé, nem a fé invalida a ciência.
Fé
e ciência são ambas um dom de Deus.
Sem comentários:
Enviar um comentário