quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Fé e Ciência



1º Exemplo
Toda a gente sabe que o físico e matemático francês Ampère (1775-1836) era profundamente religioso.
- Meu Deus – rezava ele – agradeço-Vos por me terdes criado, redimido e iluminado com vossa divina luz.
O facto seguinte mostra-no-lo alimentando o fervor da sua fé com a oração e as práticas piedosas.
Quando o jovem estudante Ozanam (1813-1853) chegou a Paris não propriamente um incrédulo, mas a sua alma estava mais ou menos tocada por aquilo que se pode chamar crise de fé. Um dia Ozanam entrou numa igreja e viu ajoelhado a um canto, perto do sacrário, um homem, um idoso, que rezava piedosamente o seu terço. Aproximou-se e reconheceu-o. Era Ampère, o seu ideal, a ciência e o génio vivo!
Esta visão tocou-o até ao mais fundo da alma. Ajoelhou-se suavemente atrás do mestre; a oração e as lágrimas brotaram do seu coração; era a completa vitória da fé e do amor de DEUS.
Ozanam gostava depois de repetir:
- O terço de Ampère fez por mim mais que todos os livros, discursos ou pregações.
Aquando da última doença de Ampère, a religiosa que velava à sua cabeceira propôs-se ler algumas passagens da Imitação de Cristo.
- Não se incomode – respondeu ele – eu sei de cor.

2º Exemplo
Há quem pretenda colocar a ciência como inimiga da fé.
Por sua vez, o grande cientista e Nobel da química, Luís Pasteur (1822-1896) era um cristão fervoroso e não se envergonhava de declarar que “um pouco de ciência afasta-nos de Deus, muita nos aproxima...”
Tal pode confirmar-se com um facto ocorrido em 1892:
Um senhor de 70 anos viajava de comboio, quando um jovem universitário se sentou a seu lado e começou a ler o seu livro de ciência. O idoso, por sua vez, lia um livro de capa preta. Quando o jovem se percebeu que se tratava da Bíblia, sem muita cerimónia, interrompeu a leitura do vizinho e perguntou:
- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
- Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?
- Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente as pessoas sem cultura ainda creem que Deus tenha criado o mundo em seis dias, por exemplo. A ciência moderna nega tudo isso. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.
- É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe-me o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.
O idoso, cuidadosamente, abriu o bolso interno do fato e deu o seu cartão ao estudante universitário.
Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo, cheio de vergonha pela sua ousadia. No cartão estava escrito:
Professor Doutor Luís Pasteur
Diretor-Geral do Instituto de Pesquisas Científicas
da Universidade Nacional da França.

3º Exemplo
O estadista britânico Winstow Churchill (1874-1965) dizia:
- De tempos em tempos, os homens da ciência tropeçam na verdade, mas a maioria deles levanta-se e segue em frente como se nada tivesse acontecido.
Parece que Deus persegue os cientistas enquanto eles não querem ver.
Por isso mesmo o matemático e Nobel da Física Alberto Einstein (1879-1955) deixou escrito:
- A ciência sem a religião é aleijada; a religião sem a ciência é cega.
De facto a ciência não dispensa a fé, nem a fé invalida a ciência.
Fé e ciência são ambas um dom de Deus.



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