Ano A – II domingo da Páscoa ou da Divina Misericórdia
Em geral, nós prestamos atenção àquilo que Jesus diz
aos seus discípulos e amigos.
Hoje não vamos fazer isso, porque Jesus mais do que
dizer, ele mostra o seu amor misericordioso aos seus discípulos, mostrando-lhes
o lado e as mãos, ícones do seu grande amor pelos homens.
Hoje vamos fazer o contrário. Vamos prestar atenção
não àquilo que Jesus diz, mas àquilo que os discípulos dizem a Jesus.
E podemos resumir tudo isso num ato de fé, de
esperança e de amor.
- Ato de fé – Meu Senhor e meu Deus.
Foi o que disse Tomé a Jesus.
Ao dizer isto, está a reconhecer Deus como seu criador
e ao Senhor como seu Salvador.
É um ato de fé ao seu Deus e Senhor ao seu Criador e Salvador.
- Ato de esperança – Jesus, eu confio em vós.
Foi o que disse a Irmã Faustina, na presença de Jesus
da Divina Misericórdia a partir de 1931. Esta freira polaca, falecida aos 33
anos em 1938 em Cracóvia, autoapresentava-se como a Apóstola ou Secretária da
Divina Misericórdia.
Ela traduziu assim a expressão de Tomé,
transformando-a num ato de esperança dizendo – Jesus, eu confio em vós.
- Ato de amor ou de caridade – Senhor, eu vos amo.
Foi o que disse o Papa Bento XVI momentos antes de
falecer na madrugada de 31 de janeiro de 2022.
Ele resumiu as duas expressões anteriores numa única
expressão: Senhor, eu vos amo!
Foi um ato de amor a Deus a quem serviu e a quem
entregava o seu espírito.
Conclusão:
Aprendamos a traduzir a frase de Tomé num mesmo ato de
fé, de esperança e de caridade.
Essas frases resumem toda uma vida.
Meu Senhor e meu Deus, ou seja, Jesus, eu confio em
vós, ou ainda Senhor, eu vos amo.
Quanto a nós, podemos ainda resumir mais numa única
palavra – Ámen.
É este o nosso ato de fé de Tomé, ou o ato de
esperança da Irmã Faustina ou o ato de amor de Bento XVI.
Ver também:
Senhor, eu vos confio:
O meu passado à vossa
misericórdia O meu futuro à vossa
providência O meu presente ao
vosso amor. |
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