quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Rezando com uma pagã


4ª feira – XVIII semana comum

Senhor Jesus,
A mulher cananeia dá-nos uma grande lição.
Diante da necessidade premente da sua filha, ela foi ao teu encontro e soube ser perseverante no seu pedido.
Não desanimou diante do teu silêncio, nem de tua negativa.
E não se intimidou com a ofensa recebida por ser pagã, ao ser comparada aos cachorrinhos.
Na sua fé, mostrou humildade e perseverança no seu pedido.
Não só foi atendida, mas também te ajudou a ter uma nova compreensão da missão.
Senhor, não nos deixes desanimar diante das primeiras dificuldades, nem desistir diante das barreiras que se nos apresentem intransponíveis.
Que a nossa fé seja a toda prova e a humildade e a perseverança sejam a força da nossa fraqueza.
Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre, por todos os povos da terra.
Amém.

Outros temas de reflexão:
- Jesus nunca deixa de atender o pedido de uma mãe, de um pai, de uma irmã, ou seja de alguém de uma família. Assim o pedido de sua mãe em Caná, as lágrimas da viúva de Naim, o pedido de Jairo, das irmãs de Lázaro, da sogra de Pedro…
- Foi uma mulher, Maria em Caná, que apressou a hora de Jesus diante dos judeus. Foi uma mulher, a Cananeia, que apressou a hora de Jesus diante dos pagãos. Eis o caráter materno da missão e o caráter missionário da maternidade.
- Este é um milagre feito à distância… Jesus está perto daquele que pede e está perto daquele por quem se pede. Não há distâncias nem barreiras para quem tem fé, confiança, humildade e perseverança.
- Os judeus chamavam, por desprezo, cães aos gentios ou pagãos, porque eram como os animais que não rezavam ao Deus único. Quem não reza continua ainda hoje a mesma semelhança.

Por que me chamas cão?
Os cristãos que não rezam até aos olhos dos próprios infiéis se rebaixam.
Um oficial francês estava prisioneiro dos turcos. O carcereiro muçulmano tratava-o por ‘perro’ isto é, cão.
- Porque me chamas perro? – disse o oficial encolerizado. – Sou prisioneiro, mas sou um homem como tu.
- Tu homem? – disse o árabe - Há seis meses que aqui estás e nunca te vi rezar. Também o meu cão não reza.


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