quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Dom Bosco

 
No dia da memória de São João Bosco recordamos a confiança do santo ou um santo de confiança.
 
O Pe. João Bosco preocupou-se muito pela infância abandonada e pelos marginais da sociedade. Visitava amiúde os trzentos prisioneiros, recolhidos por vadiagem, crimes, roubos e toda a sorte de malandragens.
Um dia propôs ao Diretor da Penitenciária, fazer uma excursão com eles. O Diretor pensou que Dom Bosco estava a brincar. O sacerdote repondeu que estava a falar a sério. Brincando ou não, era impossível tal coisa. Só se falassem com o Ministro.
Foram conversar com o Ministro. Ele pensou e respondeu:
- É uma proposta inédita, mas podemos experimentar. Não duvido que vai fazer muito bem para eles, tanto moral como fisicamente. Pedirei um reforço de guardas presionais à paisana para os acompanhar de lomge de modo que possa ajudar-vos a manter a ordem.
- Excelência, respondeu Dom Bosco, agradeço a sua oferta. Mas só os levarei a passeio se eu for sozinho com eles. Dispenso o policiamento.
O Ministro ficou boquiaberto. Discutiram bastante. Por fim o Ministo cedeu, pois percebeu que estava a falar com um homem em quem podia confiar.
Dom Bosco reuniu então os detidos e transmitiu a alegre notícia. Ouviu-se um grito de satisfação comum. Mas... que se comportassem bem. Se não... Um dele pediu a palavra para prevenir:
- O patife que desonrar o grupo, não volta vivo. E se alguém tentar fugir, eu quebro a sua cabeça à pedrada.
- Assim não... acalmou Dom Bosco.
No dia seguinte Dom Bosco saiu com os seus trezentos detidos e voltou à noitinha. Não faltava ningém. Comportamento impecável!
 
Conclusão:
Um santo é alguém que tem confiança em Deus, tem confiança nos irmãos e merece a confiança de todos eles.
Quanto mais confiarmos em Deus e nos outros, tanto mais eles confiarão em nós.
Confiar é merecer a confiança dos outros.
Ser santo é confiar e fazer-se confiar.

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