sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Um Rei Mago chamado Jesus


Ano C – Solenidade da Epifania do Senhor

Jesus
Não está fechado num Palácio Real, nem no Templo de Jerusalém, nem sob a proteção de guarda-costas. Está aberto a todos os que querem aproximar-se.
Não está sentado no trono do Rei, mas no menino ameaçado que tem de fugir para o Egito.
Não está no tabernáculo sagrado, mas no colo da sua mãe, aos cuidados de uma mulher.
Não está no púlpito de profeta, mas no menino necessitado, rodeado de pobres e humildes.

Os Reis Magos
Não vêm da Grécia, centro do poder filosófico e cultural.
Não vêm de Roma, centro do poder político e militar.
Não vêm do Monte Sião, centro do poder religioso e espiritual.
Vêm das periferias, por caminhos não traçados pelos homens.
Olham para o alto, seguem uma estrela.
Caminham altivos, chegam pequeninos.
Não conduzem ninguém, são conduzidos.
Chegam em missão centrípeta, partem em missão centrífuga.

Jesus identifica-se com os Magos e estes identificam-se com Jesus.
Basta mudar o título dos dois capítulos anteriores.
Assim, por exemplo, Jesus não vem da Grécia, nem de Roma, nem de Jerusalém, vem das periferias, pequenino, pobre, humilde…
Os Magos não estão no Palácio, nem no Templo, mas no aconchego familiar, ameaçados, pois precisam de ir por outro caminho…
A diferença é que Jesus é o Filho de Deus que se fez Homem, para que estes homens vivessem como filhos de Deus.





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