É o padroeiro da Diocese do Funchal.
A sus festa é assinalada no dia 1 de Maio, mas como aconteceu na Pascoela, transitou para hoje.
Partilho a reflexão da solenidade.
1. Seguir os ensinamentos da palavra de São Tiago, filho de Alfeu, que escreveu uma Epístola do Novo Testamento:
- "De que serve a alguém dizer que tem fé, se não tem obras?... A fé sem obras está completamente morta." (Tg 2, 14.17)
- "Aproximai-vos de Deus e Ele aproximar-se-á de Vós". (Tg 4,8)
- "Se Deus quiser..." (Tg 4,15)
2. Seguir as suas obras, de patrono que cuida da saúde dos seus devotos:
(Cf bispo D. António Carrilho, in homilia de 1 de Maio de 2008)
No “auto do voto”, lavrado solenemente na Catedral em 1521, narra-se a escolha do padroeiro: foi escolhido à sorte, enquanto a cidade sofria uma grave epidemia de peste. Colocaram num barrete os nomes de Jesus, da Virgem Maria Nossa Senhora, de São João Baptista e dos doze Apóstolos, e um menino de sete anos, chamado João, retirou um dos papéis, depois de todos se colocarem de joelhos em oração e prometerem fazer uma casa em honra daquele santo que por sorte saísse. Quis Deus que fosse São Tiago Menor. Logo foi festejado por toda a cidade e, em Julho desse ano, começou a construção da Capela do Voto, indo a cidade e os cónegos em procissão solene com o retábulo do Bem-Aventurado Apóstolo.
Na renovação do voto, em 1523, na Catedral, diante do capitão Donatário, o Senado de então com seus vereadores, diversas entidades oficiais, todo o cabido e muito povo tomaram, juntos, o compromisso solene de em cada ano venerarem e festejarem São Tiago, com uma especial solenidade. Por sua vez, no dia da procissão, em 1538, estando a peste a vitimar muita gente, o Guarda-mor da Saúde gritou em alta voz: “Senhor, até aqui guardei esta Cidade como pude; não posso mais, aqui tendes a vara, sede Vós o Guarda da Saúde.” E largou imediatamente a vara, num gesto de entrega e de confiança nas mãos de Deus. E a peste desapareceu. São Tiago é para todos protector e modelo de santidade; como mestre, continua a exortar-nos à confiança e ao abandono nas mãos de Deus em tudo o que fazemos.
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