6ª Feira depois da Epifania
“Senhor, se quiseres, podes curar-me…”
Suplicou o leproso.
Também eu te suplico:
Senhor, Cura-me de tanta lepra…
Cura-me… dos gestos de violência e de intolerância…
Cura-me… das atitudes agressivas e bruscas…
Cura-me… dos comportamentos desagradáveis que criam frieza para com os irmãos…
Cura-me… das doenças contagiantes do orgulho…
Cura-me… de toda a frieza que me isola do calor humano…
Cura-me… de todo o egoísmo que empobrece a riqueza do irmão…
Cura-me… da soberba que humilha os simples…
Cura-me… de todo o tipo de ódio, inimizade e malquerença que fere o amor…
Senhor faz o milagre de me curares de tantos males
que se opõem aos inúmeros Dons do teu Amor;
torna-me um mensageiro que anuncie o perdão, a verdade e a esperança;
ensina-me a irradiar a luz, a alegria e a paz.
Curar tem o mesmo sentido de limpar ou purificar.
Curar um leproso era o mesmo que ressuscitar um morto.
Jesus quis o mesmo que o leproso queria, pois era o mesmo que Deus quer: vida plena para todos, para todas.
Querer já é, de fato, um primeiro passo para descobrir maneiras de poder fazer o que é preciso.
Deus quer, o homem sonha e a obra nasce… (Fernando Pessoa)
Sem comentários:
Enviar um comentário