2ª feira – VI semana comum
Estava
um professor de moral a dar a lição e, durante alguns dias havia explanado o
texto da aula. Volvidos esses dias, chamou um aluno ao acaso. O aluno
perfila-se e responde ao mestre:
-
Senhor professor, devo dizer-lhe que não acredito na religião e não aceito esta
disciplina. Não sei, portanto, a resposta à sua pergunta nem quero discutir
mais o assunto…
O
professor ficou inalterável. Podia dirigir-se ao Diretor da Escola e
comunicar-lhe o facto, podia discutir com o aluno o seu problema… mas tomou um
rumo surpreendente:
-
Meu amigo, peço desculpa. Tinha notado que um ou outro dos meus alunos não
prestava atenção às minhas exposições e desconhecia o motivo. Fiquei-o agora a
saber… Desculpe e sente-se por favor!
E
isto foi dito com palavras ternas, sem nervosismo, mas pacientemente.
Antes
de findar a aula, o aluno em questão, levantou-se, publicamente, a fim de pedir
ao seu mestre desculpa da atitude deselegante que havia tomado.
O
êxito do verdadeiro educador: ganhar o coração e, pelo coração, a alma do aluno.
(autor desconhecido).
Assim fez Jesus no trecho do evangelho de hoje.
Alguns
fariseus começaram a discutir com Jesus e para o porem à prova pediram-lhe um
sinal do céu.
Jesus
suspirou do fundo da alma, isto é, respirou fundo, e cheio de paixão disse:
-
Nenhum sinal será dado a quem não quer o sinal, mas quer apenas discutir. Não vale a pena discutir com quem não está interessado na verdade, mas apenas em destruir o seu interlocutor.
Depois
deixou-os e foi para a outra margem.
De facto,
a melhor maneira de vencer uma discussão é evitá-la.
À
margem
A
dupla inveja de Caim e de Abel
Caim
matou Abel não por que o seu sacrifício não foi aceite, mas porque Deus aceitou
o sacrifício do irmão.
Caim
trouxe primeiro a oferta, inovou, depois Abel copiou o bom exemplo, também
preparou uma oferta. Abel teve ciúmes e então ofereceu também. Os dois tiveram
ciúmes um do outro, mas com atitudes diferentes. Um copiou o bom, outro fez o
mal.
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