domingo, 15 de maio de 2022

A marca dos cristãos


Ano C – V domingo da Páscoa

1ª e 2ª leituras têm em comum:

- Paulo e Barnabé, nos Atos dos apóstolos, exortavam que temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no reino de Deus.

- São João, no Apocalipse diz que Deus enxugará todas as lágrimas dos nossos olhos

Sem lágrimas ninguém chega ao céu, sem tribulações, sem esforço não vamos a lugar nenhum

 

2ª e 3ª leituras têm em comum:

- No Apocalipse – Deus promete criar novo céu e nova terra e renovar todas as coisas.

- No evangelho – Jesus diz que nos dá um mandamento novo.

Novo porque o mandamento deve ser cumprido ao jeito de Jesus – amar como Jesus e porque nos faz criaturas novas.

 

Duas aplicações:

- Deixar um planeta melhor para os nossos filhos,

Melhores condições de vida para as novas gerações,

Um futuro melhor para os nossos filhos.

Deus que antes que deixemos filhos melhores para o nosso planeta,

Novas e melhores gerações para o nosso futuro.

 

- Qual o distintivo dos cristãos?

Cruz, Batismo, Eucaristia, oração, o bem

Numa palavra – Qual a marca do cristão?

A resposta está incluída na própria pergunta.

Qual a marca do cristão? É amar.

Façamos tudo por amor e com amor – o sinal da cruz, a vida de batizados, as celebrações, a eucaristia, o bem, tudo isto é bom, mas será outro valor e outro sentido se o fizermos com amor.

´Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos se vos amardes uns aos outros’ – disse Jesus.

De facto, se amarmos, todo o mundo dará conta de que somos discípulos de Cristo.

 

Um cristão deve ser sempre:

Esforçado

Renovado

Amoroso

 

Ver também:

Tão perto de nós

Amor com amor se paga

O amor é tudo

 

1 comentário:

Quintal Vieira disse...

O Senhor Jesus afirma que dá um novo mandamento aos seus discípulos, isto é, que se amem mutuamente: Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros.
Mas não existia já este mandamento na antiga lei de Deus, onde está escrito: Amarás o teu próximo como a ti mesmo?
Porque chama novo o Senhor ao que parece tão antigo?
Será novo pelo facto de nos revestir do homem novo, depois de nos ter despojado do velho?
Na verdade, ele renova o homem que o ouve, ou melhor, que lhe obedece; não se trata, porém do amor puramente humano, mas daquele que o Senhor quis distinguir, acrescentando: Como eu vos amei.
É este amor que nos renova, transformando-nos em homens novos, herdeiros do Novo Testamento, cantores do cântico novo.
(Cf Santo Agostinho, sobre o evangelho de São João)