2ª
feira – IV semana da quaresma
A
página do Evangelho de hoje apresenta três milagres num só:
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A cura de um filho com febre
-
A cura de um pai ausente
-
A conversão de uma família
A cura do filho com febre
Foi
uma cura à distância.
A
distância não foi problema, Jesus estava em Caná da Galileia e o doente em
Cafarnarum.
Na
hora de acreditar e de curar não há distâncias.
A
generosidade e a fé saem do coração e ultrapassam fronteiras.
Este
foi o milagre: não precisar de ver para crer, mas crer para ver.
Foi
o milagre da distância que que transformou em proximidade e presença.
A cura de um pai ausente
O
narrador sagrado usa progressivamente 3 identificações para apresentar esta
personagem que foi junto de Jesus interceder por alguém:
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Havia um funcionário real – Jo 4, 46
-
O homem acreditou – Jo 4, 50
-
O pai verificou (viu) – Jo 4, 53
O
milagre veio repor a qualidade de pai, àquele homem que era funcionário real.
Primeiro era visto como como funcionário, depois passou a ser apresentado como
homem que acredita e depois é considerado como verdadeiro pai. Como funcionário
ouvia, como homem passou a acreditar e como pai passou a ver.
Este
foi o milagre da reposição: passar do ouvir ao crer e do crer ao ver e passar de funcionário a homem, e de homem a pai.
A cura de uma família
É
a conclusão do episódio – Ele e todos os da sua casa acreditaram.
A
fé contagia sempre, a fé é sempre plural, comunitária.
Ninguém
pode dizer que tem a sua fé. A fé tem de ser vivida em família, em comunidade,
em igreja.
Foi
este o milagre, isto é, o sinal da ação de Jesus na comunidade.
Tudo
isto aconteceu para que uma família se reencontrasse e partilhasse os mesmos
valores e toda a comunidade dos crentes vivesse unida a mesma fé e a mesma adesão a Jesus Cristo.
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