Resumo
da mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2018
“Porque
se multiplicará a iniquidade, vai resfriar o amor de muitos” (Mt 24, 12).
A
Quaresma é o sinal sacramental da nossa conversão…
Na
Divina Comédia, ao descrever o Inferno, Dante imagina o diabo sentado num trono
de gelo; habita no gelo do amor sufocado.
Interroguemo-nos:
como se resfria o amor em nós?
O
que apaga o amor é, antes de mais nada, a ganância do dinheiro, depois dela,
vem a recusa de Deus e, consequentemente, de encontrar consolação nele,
preferindo a nossa desolação ao conforto da sua Palavra e dos Sacramentos.
A
própria criação é testemunha silenciosa deste resfriamento do amor porque
envenenada por resíduos, mares poluídos, céus com instrumentos de morte…
E
o amor resfria-se também nas nossas comunidades. Os seus sinais são a acédia egoísta,
o pessimismo estéril, a tentação de se isolar em guerras fratricidas, a
mentalidade mundana, a redução do ardor missionário.
Que
fazer? Dedicar mais tempo à oração, praticar a esmola para ajudar o nosso
irmão, fazer jejum que tira força à nossa violência, desarma-nos, constituindo
uma importante ocasião de crescimento. Ouvir a palavra do Senhor e alimentar-se
do Pão Eucarístico permitirá que o nosso coração volte a inflamar-se de fé,
esperança e amor.
Se
por vezes parece apagar-se em muitos corações o amor, este não se apaga no
coração de Deus.
No
lume novo da Páscoa acendamos e aqueçamos o nosso coração.
A
minha conclusão:
O
Papa baseia a sua mensagem no esquema de VER, JULGAR e AGIR.
Se nós nos queixamos do frio do corpo,
façamos tudo para que Deus nunca se queixe do frio da nossa alma e do nosso
coração.
É
preciso acompanhar a Jesus, para que, quais discípulos de Emaús, também digamos
- Bem nos ardia o nosso coração…
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