Estava uma vez o Pe. Prévot a pregar um retiro em Dussen na Alemanha.
No terceiro dia interrompeu o serviço e voltou a casa, pois estava muito doente.
O superior chamou o médico.
- Há quanto tempo começou a sentir-se assim cansado e sem forças?
- Talvez há 8 ou 10 dias.
- Porque é que foi pregar o retiro nesse estado?
- Pensava que o cansaço passasse depressa.
- Mas não viu que não passava, mas antes piorava? E continuou a pregar… Porquê?
- Porque eu sentia que a pregação me dava um certo alívio. No entusiasmo da pregação sentia-me reconfortado e anestesiado, esquecendo assim o cansaço.
- Mah! É a primeira vez que oiço falar de um remédio desse género. Nunca encontrei em nenhum Manual de Medicina ou de Farmácia que a pregação curasse uma fraqueza física.
A ordem foi de repouso absoluto… é que remédio de um santo não quer dizer que seja um remédio santo!
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