Dolorosos
Os dedos do terço
ou o terço dos dedos
Os dedos do terço
ou o terço dos dedos
Dizem
que este método de rezar foi partilhado pelo Papa Francisco quando era bispo na
Argentina.
Adaptamos
aqui a fórmula às dezenas do terço do Rosário.
1º Mistério – A agonia de Jesus no Monte das Oliveiras.
Jesus
convidou os discípulos que estavam mais perto a rezar para que não caíssem em
tentação.
O dedo polegar é o que
está mais perto de cada um de nós.
Assim comecemos a rezar
por aqueles que estão mais próximos de nós.
São as pessoas mais
fáceis de lembrar.
Rezar por aqueles que
amamos é uma doce obrigação.
2º
Mistério – A flagelação de Jesus.
Os
acusadores apontaram para Jesus para o condenarem. Começaram por flagelá-lo.
O dedo seguinte é o
indicador.
Rezemos pelos que
ensinam, instruem e curam.
Eles precisam de apoio
e sabedoria para indicar a direção correta.
Conservemo-los sempre
presentes nas nossas orações.
3º
Mistério – A coroação de espinhos.
Sentaram
Jesus num trono e coroaram-no de espinhos e ultrajes.
O próximo dedo é o
maior, apesar de ser chamado de médio.
Ele recorda-nos os
nossos chefes, os nossos governantes e todos os que exercem autoridade.
Eles dirigem os
destinos das nossas comunidades, mas precisam de ser guiados por Deus.
Que
a nossa oração lhes seja útil.
4º
Mistério – Jesus a caminho do Calvário e o encontro com sua Mãe.
Jesus
muito debilitado, caindo várias vezes, carregou com a cruz até ao cimo do
monte. Podemos contemplar a força da sua humildade e a humildade da sua força.
O dedo a seguir é o
anelar.
Surpreendentemente é o
nosso dedo mais débil ou mais fraco, como podem comprovar os tocadores de
piano.
Ele convida-nos a rezar
pelos mais fracos, pelos doentes, pelos que sentem qualquer debilidade.
Nas suas fraquezas eles
contam com a força da nossa oração.
Rezemos por quem usa
uma aliança e por todos os casais.
Que a nossa oração os
mantenha unidos.
5º
Mistério – A crucifixão e morte de Jesus.
Jesus
no alto da cruz rezou dizendo: Nas vossas mãos, ó Pai, entrego o meu Espírito.
Contemplemos finalmente
o nosso dedo mindinho, o menor de todos.
É assim que nos devemos
ver diante de Deus e dos outros.
Ele lembra-nos a nossa
pequenez em relação à grandeza divina.
Rezemos por nós mesmos
e abandonemo-nos nas mãos de Deus Pai.
Assim a nossa oração
alcançar-nos-á a graça e a misericórdia.
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