terça-feira, 27 de maio de 2014

Terço (52)


Dolorosos

Os dedos do terço
ou o terço dos dedos

Dizem que este método de rezar foi partilhado pelo Papa Francisco quando era bispo na Argentina.
Adaptamos aqui a fórmula às dezenas do terço do Rosário.


























1º Mistério – A agonia de Jesus no Monte das Oliveiras.
Jesus convidou os discípulos que estavam mais perto a rezar para que não caíssem em tentação.
O dedo polegar é o que está mais perto de cada um de nós.
Assim comecemos a rezar por aqueles que estão mais próximos de nós.
São as pessoas mais fáceis de lembrar.
Rezar por aqueles que amamos é uma doce obrigação.

2º Mistério – A flagelação de Jesus.
Os acusadores apontaram para Jesus para o condenarem. Começaram por flagelá-lo.
O dedo seguinte é o indicador.
Rezemos pelos que ensinam, instruem e curam.
Eles precisam de apoio e sabedoria para indicar a direção correta.
Conservemo-los sempre presentes nas nossas orações.

3º Mistério – A coroação de espinhos.
Sentaram Jesus num trono e coroaram-no de espinhos e ultrajes.
O próximo dedo é o maior, apesar de ser chamado de médio.
Ele recorda-nos os nossos chefes, os nossos governantes e todos os que exercem autoridade.
Eles dirigem os destinos das nossas comunidades, mas precisam de ser guiados por Deus.
Que a nossa oração lhes seja útil.  

4º Mistério – Jesus a caminho do Calvário e o encontro com sua Mãe.
Jesus muito debilitado, caindo várias vezes, carregou com a cruz até ao cimo do monte. Podemos contemplar a força da sua humildade e a humildade da sua força.
O dedo a seguir é o anelar.
Surpreendentemente é o nosso dedo mais débil ou mais fraco, como podem comprovar os tocadores de piano.
Ele convida-nos a rezar pelos mais fracos, pelos doentes, pelos que sentem qualquer debilidade.
Nas suas fraquezas eles contam com a força da nossa oração.
Rezemos por quem usa uma aliança e por todos os casais.
Que a nossa oração os mantenha unidos.

5º Mistério – A crucifixão e morte de Jesus.
Jesus no alto da cruz rezou dizendo: Nas vossas mãos, ó Pai, entrego o meu Espírito.
Contemplemos finalmente o nosso dedo mindinho, o menor de todos.
É assim que nos devemos ver diante de Deus e dos outros.
Ele lembra-nos a nossa pequenez em relação à grandeza divina.
Rezemos por nós mesmos e abandonemo-nos nas mãos de Deus Pai.
Assim a nossa oração alcançar-nos-á a graça e a misericórdia.

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