Quem conduz pelas avenidas, becos e vielas,
Já entendeu as mães e como é que são elas.
As mães são sinaleiras, semáforos de vidas.
Tem três luzes piscando, serenas, decididas.
As luzes amarelas dizem: Filho atento!
A estrada é perigosa em todo o momento.
A luz que está vermelha diz: “Agora não”.
“Espera um pouco, filho, respeita o teu irmão”.
A luz que pisca verde os manda ir em frente
“Agora é tua vez”!, dizem serenamente.
As mães são sinaleiras. São ricas de sinais.
Um beijo e uma carícia, mais beijo e mais e mais!
Mas tem o seu vermelho: “Agora é não, e é não”.
Depois tem amarelo: “Cuidado e atenção”.
Ali no cruzamento, cuidando dos seus filhos,
As mães vivem piscando os mesmos estribilhos:
“Cuidado, vai, não vai, respeita os teus irmãos,
Aprende a dirigir, evita a transgressão.”
Eu passo pelas ruas, becos e vielas
E digo a cada passo, enquanto penso nelas:
-Benditas mães-semáforos, que sabem proibir
e que, se for preciso, não deixam de exigir.
E até aplicam multas, se isto for preciso,
Contanto que seus filhos dirijam com juízo.
No trânsito da vida, é muito bom saber
Que existem sinaleiras que ensinam a viver.
Vermelho e amarelo e verde são sinais
Que a gente já conhece, mas mãe conhece mais!
E foi de uma delas este dizer profundo:
- O “sim” e o “não” das mães seguram este mundo!
(Pe. Zezinho, SCJ)
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