Hoje, festa da Visitação de Maria a Isabel, podemos acolher 3 simples mensagens:
1ª - Maria é Cristófora, isto é, portadora de Cristo.
Foi a primeira vez que Cristo foi levado a um irmão.
O mais espectacular de Maria é esta missão de Cristófora.
Também nós somos portadores de Cristo, Cristóforos.
E atenção, cuidemos bem quem vem ao nosso encontro, pois ele deve ser igualmente um Cristórofo.
2ª Atrevo-me a perguntar qual foi o momento de maior alegria para Maria: a Anunciação ou a Visitação, Nazaré ou Ain-Karin?
A primeira resposta orienta-se para a primeira situação.
Então, porque é que Maria só canta na Visitação? Só exulta de alegria em Ain-Karin?
Porque foi aí que percebeu a dimensão da sua missão através das palavras de Isabel.
Porque foi aí que levou a cabo a sua missão, a tarefa entregue por Deus.
De facto não pode haver Nazaré sem Ain-Karin, não pode haver Anunciação sem Visitação.
O segundo mistério vem complementar o primeiro.
Não basta haver aceitação, é preciso haver entrega.
Não chega a disponibilidade, é necessário a solidariedade.
À singular situação de Nazaré, é preciso juntar o plural de Ain-Karin.
Ao individual da Anunciação, é necessário acrescentar o comunitário da Visitação.
AAo acolher do primeiro mistério, deve juntar-se o dar da Visitação.
Não basta ser visitado, é preciso visitar
e assim completar a missão recebida, partilhando...
3ª Hoje costuma-se encerrar o mês de Maio com a Procissão das velas e desfazendo o altar de devoção mariana que esteve em destaque até aqui.
Hoje fazemos isso porque outro altar mais digno e mais valorizado é levantado, outro andor deve ficar enfeitado para levar a mesma Senhora: é o nosso coração.
Preparemo-nos ineriormente para que o nosso coração seja um digno altar ou um digno andar onde a Nossa Mãe do Céu e o seu Filho sejam bem transportado, bem acolhidos e louvados.
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