Nas aulas de Educação Moral e Religiosa, quando eu perguntava que nome davam a Deus os muçulmanos ou os Hebreus, os alunos, em geral, respondiam correctamente Alá e Javé. Mas sempre hesitavam ao apresentar o nome pelo qual nós católicos chamamos a Deus. Só quando eu fazia o sinal da cruz sobre mim mesmo é que se lembravam que do nome de Pai, Filho e Espírito Santo. Acho isto interessante porque afinal Deus é relação. Mais do que por definições, é pelos gestos e atitudes que percebemos quem é Deus.
A solenidade da Santíssima Trindade recorda-nos que Deus não é um ser solitário, perdido nos espaços infinitos. É um Deus comunitário, uma família divina, uma comunidade de vida e de amor. Deus é comunicação.
Uma vez perguntei:
- Quem quer dizer como se chama Deus?
Um aluno respondeu de imediato:
- Deus chama-se rezando.
Gostei da resposta que foi mais profunda do que esperava. Não referia o nome de Deus, como eu pretendia, mas a maneira de entrar em relação com Ele.
- Quem quer dizer como se chama Deus?
Um aluno respondeu de imediato:
- Deus chama-se rezando.
Gostei da resposta que foi mais profunda do que esperava. Não referia o nome de Deus, como eu pretendia, mas a maneira de entrar em relação com Ele.
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