Um Coração na Cruz
Uma Cruz no Coração
Numa longa noite de sofrimento, o Pe. Dehon sonhou que estava abraçado a uma cruz. Era uma cruz do seu tamanho, feita à sua medida. O seu rosto encostado ao madeiro, o peito bem apertado no centro da cruz. Abraçava-a com todas as suas forças, a ponto de sentir o coração despedaçar-se. Passado algum tempo, deixou-se cair, exausto. Mas a cruz permanecia direita, sem tombar.
Uma Cruz no Coração
Numa longa noite de sofrimento, o Pe. Dehon sonhou que estava abraçado a uma cruz. Era uma cruz do seu tamanho, feita à sua medida. O seu rosto encostado ao madeiro, o peito bem apertado no centro da cruz. Abraçava-a com todas as suas forças, a ponto de sentir o coração despedaçar-se. Passado algum tempo, deixou-se cair, exausto. Mas a cruz permanecia direita, sem tombar.
O Pe. Dehon levantou os olhos para essa cruz. Ela estava diferente, tinha outra apresentação: via-se perfeitamente recortado no seu centro o perfil de um coração. Que teria acontecido? Inquieto, orientou o olhar para o seu peito. Também este estava diferente: tinha as marcas de uma cruz.
Ao acordar, o Pe. Dehon ainda se lembrava da sua visão:
“Um Coração na Cruz e uma Cruz no Coração”.
Pouco a pouco foi compreendendo que aquele sonho era o prenúncio de um compromisso, como mais tarde escreveu no seu Directório Espiritual:
“Carregar a cruz exteriormente e por necessidade não basta. É preciso abraçar a cruz com amor, levá-la com coragem e alegria, desejá-la com ardor como o tesouro maior e mais seguro... “
Aquela cruz que ele abraçava era realmente a sua própria cruz. Mas aquele coração, nela recortado, de quem seria? O seu ou o de Cristo? De certeza absoluta que era o Coração de Cristo que estava bem no centro da sua vida. Era Cristo, Coração do Homem, Coração do Mundo. Era um coração desenhado no vazio, quase a querer moldar o coração do homem.
E no seu peito, aquela cruz de quem seria? Era a cruz de Cristo, a quem muito amava. Era uma cruz cravada no coração do homem, como sinal indelével do amor de Deus.
Hoje, os seus herdeiros, os Sacerdotes do Coração de Jesus, têm como símbolo informal da Vida Dehoniana: uma cruz com um coração recortado. É uma espécie de molde ou forma para que cada um possa configurar o seu coração naquela medida, como também um espaço aberto para que o Coração de Cristo possa ser integrado na vida de cada um.
Ao contemplar a cruz dehoniana, saibamos ver o Coração de Jesus e chegar até ao Jesus do Coração.
Ao acordar, o Pe. Dehon ainda se lembrava da sua visão:
“Um Coração na Cruz e uma Cruz no Coração”.
Pouco a pouco foi compreendendo que aquele sonho era o prenúncio de um compromisso, como mais tarde escreveu no seu Directório Espiritual:
“Carregar a cruz exteriormente e por necessidade não basta. É preciso abraçar a cruz com amor, levá-la com coragem e alegria, desejá-la com ardor como o tesouro maior e mais seguro... “
Aquela cruz que ele abraçava era realmente a sua própria cruz. Mas aquele coração, nela recortado, de quem seria? O seu ou o de Cristo? De certeza absoluta que era o Coração de Cristo que estava bem no centro da sua vida. Era Cristo, Coração do Homem, Coração do Mundo. Era um coração desenhado no vazio, quase a querer moldar o coração do homem.
E no seu peito, aquela cruz de quem seria? Era a cruz de Cristo, a quem muito amava. Era uma cruz cravada no coração do homem, como sinal indelével do amor de Deus.
Hoje, os seus herdeiros, os Sacerdotes do Coração de Jesus, têm como símbolo informal da Vida Dehoniana: uma cruz com um coração recortado. É uma espécie de molde ou forma para que cada um possa configurar o seu coração naquela medida, como também um espaço aberto para que o Coração de Cristo possa ser integrado na vida de cada um.
Ao contemplar a cruz dehoniana, saibamos ver o Coração de Jesus e chegar até ao Jesus do Coração.
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