6ª feira – XXXIII semana comum
Tanto
a primeira leitura como o Evangelho referem a purificação ou limpeza do Templo.
Isso
leva-nos a acolher 2 lições:
1ª
lição – O lugar mais limpo
Como
é que se consegue manter um lugar mais limpo?
Limpando
muito?
Sujando
pouco?
Um
lugar torna-se mais limpo quando sujamos pouco e não quando limpamos muito.
E é
mais fácil não sujar do que limpar.
Por
outro lado, quando se suja e se limpa há sempre algum prejuízo.
Podemos
ilustrar isto desta maneira: Pego numa folha de papel lisa. Seguro numa ponta e
agito-a. Ela faz um ruído próprio. Depois, amasso essa mesma folha e depois tento
alisá-la. Se eu quiser segurar na mesma ponta e agitá-la, já não faz o ruído
anterior. Conclusão: sujando ou amachucando alguma coisa, perde qualidade.
Para
manter o nosso templo limpo que é o nosso coração, mais vale não o sujar do que
esperar que Cristo o limpe. Mantendo-o limpo não perderá qualidades e continuará
a cantar.
2ª
lição – Limpar antes ou depois
Alguém
partilhou um episódio ocorrido num mosteiro – Um confrade, quase nonagenário,
de regresso do campo foi instado a lavar as mãos para a oração antes da
refeição. Com humor e sabedoria respondeu assim aos que o esperavam:
-
Para rezar não é preciso lavar as mãos!
Lavou-as,
depois, após a oração e antes de se sentar à mesa.
De
facto, não é o lavar das mãos que nos leva à oração, mas sim a oração que nos
faz lavar as mãos e purificar o nosso coração.
Quanto
mais rezar, mais vontade terei de me purificar.
Outra
maneira de purificar o nosso coração é rezar primeiro.
Aliás,
Jesus lembra que o templo é casa de oração e para mante-lo limpa é preciso
rezar.
Conclusão:
Jesus
continua disponível para limpar o templo do nosso coração.
Nós podemos
colaborar com ele de duas maneiras:
-
Não sujando.
- Ou
então rezando.
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