Leitura Breve (1)
Laudes - Terça-feira - I semana do Tempo Comum
Leitura
breve - Rom 13, 11b.12-13a
Chegou a hora de nos levantarmos do sono. A noite vai adiantada, aproxima-se o dia. Abandonemos as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como convém em pleno dia.
Reflexão
Quando
oramos, falamos com Deus
Quando
lemos ou meditamos, é Ele que fala connosco.
O
que poderá dizer-nos com esta leitura breve?
Santo
Agostinho no seu livro Confissões (398-400) lembra que Santo Antão converteu-se
ou decidiu-se quando por acaso ouviu Mt 19,21 – Vai, vende os teus bens, dá aos
pobres… depois vem e segue-me. Com Agostinho passou-se algo semelhante com a leitura
breve de hoje – Rom 13, 11b,12-3a.
Ele
tinha alcançado uma quase completa adesão à fé, as suas dúvidas tinham sido
ultrapassadas. Mas havia uma coisa que o detinha: o medo de não ser capaz de
viver coerente e casta. Ele vivia com uma mulher sem ser casado.
Estava
no jardim da sua casa numa luta interior quando ouviu uma voz de criança que
lhe dizia – Toma e lê (tolle, lege!).
Ele
interpretou estas palavras como um convite de Deus. Tomou as cartas de São Paulo,
abriu ao acaso e leu esta leitura breve que considerou como a vontade de Deus.
Uma luz brilhou dentro de si e fez desaparecer as trevas da incerteza. Tinha de
deixar as obras das trevas (desejos ou obras da carne) para agarrar as armas da
luz (obras do Espírito Santo.
Esta
leitura completou a sua conversão e entrega total a Deus.
Cada
novo dia é uma oportunidade que Deus nos dá para abrir mão das obras das trevas
e agarrar as armas da luz para descobrirmos o que Deus espera de nós em cada
manhã.
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