Ao celebramos São João XXIII, no 61º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, nesta quarta-feira dedicada habitualmente a São José, podemos lembrar alguns dados curiosos da sua vida e da sua devoção.
O
papa João XXIII quase foi o papa José I
O
Papa São João XXIII (1958-1963) proclamou São José, Padroeiro do Concílio
Vaticano II e inseriu São José no cânon da missa, mandou construir um altar a
São José na Basílica Vaticano de São Pedro.
Ensinou São João XXIII que São José tem lugar único entre os santos e
que é concedido a ele ver, ouvir, carregar, vestir, guardar, criar Jesus.
Nenhum sacerdote tem graça maior que esta dada a São José.
A
19 de março de 1961, o Papa São João XXIII publicou no jornal vaticano
L'Osservatore Romano (LOR), uma carta apostólica sobre São José, na qual lhe
confiou a realização do Concílio Vaticano II.
O
Concílio foi aberto em 1962 por São João XXIII e encerrado em 1965 por São
Paulo VI visando promover a fé católica no mundo, renovar a vida cristã,
adaptar a liturgia e encorajar a ação dos leigos na vida da Igreja.
O
Papa Bom considerava São José como “o melhor mestre e padroeiro dos diplomatas
da Santa Sé”, porque sabia obedecer e, quando era necessário falar, o fazia com
moderação e elegância, características próprias de um diplomata. O jornal do
Vaticano indica que isso foi dito pelo Papa ao então Secretário de Estado do
Vaticano, Cardeal Pietro Gasparri, quando soube que havia sido nomeado
Visitador Apostólico da Bulgária e que seria ordenado bispo, facto que ocorreu
na festa de São José, em 19 de março de 1925, quando tinha 43 anos.
Na
carta que publicou em 1962, já como Sumo Pontífice, São João XXIII destacou a
devoção a São José de seus predecessores: Pio IX o declarou Patrono da Igreja,
Pio XI referiu-se ao Santo Custódio como defensor das nações cristãs contra o
ateísmo mundial; e Pio XII estabeleceu o dia 1º de maio como a festa de São
José Operário.
Na
Missa que celebrou em 19 de março de 1959, poucos meses depois de sua eleição,
São João XXIII disse aos fiéis que teria escolhido “José” como nome de
Pontífice, mas não o fez porque não era “do uso dos papas”, por isso optou
finalmente pelo nome de “João”.
Embora
não tenha tomado o nome de “José”, João XXIII sabia que São José estaria sempre
ao seu lado “por ser um excelente protetor e companheiro, além de um ótimo
exemplo”. De facto, ele chamava-se Ângelo José Roncalli.
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