Ano A – V domingo da quaresma
A – A ressurreição de Lázaro é o
anúncio ou a prefiguração da Ressurreição de Jesus e a esperança da nossa
própria reanimação.
Mais do que ressurreição foi uma
reanimação. Lázaro recuperou a vida que tinha antes, mas conservou a condição
mortal, pois teria de passar pela morte. Jesus ressuscitou de maneira
definitiva, não voltou ao que era antes, mas entrando na plenitude da vida. O
evangelista refere que Lázaro saiu com as ligaduras e o sudário postos enquanto
os de Jesus ficaram abandonados dentro do sepulcro.
A reanimação de Lázaro anuncia a
ressurreição de Jesus e a reanimação de cada um de nós como fruto da quaresma a
caminho da Páscoa. A quaresma e o batismo é a reanimação de cada cristão.
B – Jesus chorou.
É o versículo mais pequeno de toda a
sagrada escritura, mas que condensa toda a humanidade e missão de Jesus. O
prefácio diz que Jesus chorou para mostrar que era verdadeiro homem. Os
presentes diziam que Jesus ao chorar mostrava que era verdadeiro amigo dos seus
amigos. Nós podemos concluir que Jesus veio até nós para chorar com quem chora
e para alegrar-se com quem está alegre. Já não choramos sozinhos, porque ele
chora connosco. Aprendamos então a chorar com Jesus e a alegrarmo-nos com Ele.
C – Tirai a pedra e desligai-o, foi o
que pediu Jesus.
Ele podia fazer as coisas sozinho,
mas pediu colaboração. De facto, quando nós fazemos o possível, quando tiramos
a pedra dos túmulos dos que vivem mortos pelo mal, estamos a fazer o possível.
O impossível fará Jesus de seguida, reanimando o defunto. Façamos o que está ao
nosso alcance, tirando as pedras que escondam a nossa vida, desatando as
amarras e soltando as ligaduras para que Jesus faça renascer a vida.
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