5ª
feira – XXXIV semana comum
As leituras deste últimos dias do ano litúrgico chegam até nós não para nos lembrar o fim dos tempos ou o fim do mundo, mas o fim dos nossos medos e o início da eternidade.
Foi
feito um inquérito para concluir quais os medos mais frequentes ou mais comuns na humanidade.
Encontraram
3:
- Ui
ui ui
- Ai
ai ai
- Blablabla
Ui –
medo da morte.
Ai –
medo das doenças e do sofrimento
Blablabla
– Medo de falar em público
Todos
estes medos têm a ver com o fim do mundo, ou o fim do nosso mundo.
O
fim do mundo será então o fim do medo.
O
fim do medo da morte quando passarmos por ela, manifestar-se-á como um momento
de paz e serenidade eterna.
O fim
do medo de sofrer, o medo do castigo no momento do julgamento.
O
fim do medo de falar em público, de nos defendermos das acusações, porque Deus é
misericordioso.
O
que nos espera não é o fim do mundo, mas o fim do medo.
Não
é o fim dos tempos, mas o início da eternidade.
Não é
o fim da terra, mas o início do céu.
Não
é o fim do combate, mas o início da vitória.
Não é
o fim da dor, mas o início da glória.
Não
é o fim de tudo, mas o início do louvor eterno.
Ver
também:
Memória
de santo André Dung-Lac, presbítero
e
companheiros, mártires do Vietname.
Durante
a perseguição de 1843 escreviam da prisão:
O
cárcere é verdadeiramente uma imagem do fogo eterno. Aos cruéis suplícios de
todo o género, como grilhões, algemas e ferros, juntam-se ódio, vingança, calúnias,
palavrões, acusações, maldades, falsos testemunhos, maldições e, finalmente,
angústia e tristeza. Mas Deus, como como outrora libertou-nos dessas
tribulações, que se tornaram suaves, porque a sua misericórdia é eterna.
De
facto, o que mais nos faz sofrer não é tanto a dor física ou os atentados
corporais, mas as provocações morais, os insultos, a zombaria e a nossa
exposição ao ridículo.
Como
é que Deus nos livre desses males?
Deus
liberta-nos desse sofrimento, não afastando isso de nós, mas dando-nos força,
coragem e perseverança. Assim continuam a fazer-nos sofrer, mas a ajuda de Deus torna o sofrimento mais suave e fonte de alegria e de abandono nas suas
mãos. Perante a perseguição só Deus conta.
A
união com Deus suaviza o nosso sofrimento e martírio.
Outra
maneira de minimizar a nossa própria dor é ajudar os que sofrem à nossa volta.
Jesus fez isso.
Ver
ainda:
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