2ª
feira – XII semana comum
Não julgueis e não
sereis julgados…
História:
Circula por aí esta
história verosímil de outros tempos.
Numa aldeia, um aluno
chegou à escola atrasado. O professor repreendeu-o e castigou-o com uma reguada
na mão, diante de todos os colegas. Humilhado e triste, mas sem chorar, o aluno
foi sentar-se no seu lugar.
No dia seguinte e no
terceiro, aconteceu o mesmo e o rapaz foi castigado e humilhado de igual modo.
No quarto dia, o
professor dirigia-se para a escola, na sua bicicleta, e viu o aluno a empurrar
uma cadeira de rodas onde estava uma mulher, certamente a sua mãe, que deixou
em casa. O professor ficou impressionado e seguiu para a escola.
Pouco depois, chegou
o aluno, quando todos os colegas já estavam no seu lugar. O professor olhou
para o aluno e ele estendeu logo a mão, à espera do castigo. Desta vez, o
professor não pegou na régua mas, abaixou-se, pegou-lhe na mão e beijou-a. Em
seguida, abraçou o rapaz cheio de ternura e comoção.
Conclusão:
Não
nos compete julgar pois os nossos olhos não são capazes de ver além das
aparências.
Quantos erros e
injustiças cometemos, quando julgamos, condenamos e castigamos o comportamento
de alguém sem conhecer as circunstâncias da sua vida.
Há um só legislador e
juiz: quem somos nós para julgarmos o próximo?
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