segunda-feira, 22 de junho de 2020

Não julgueis...


2ª feira – XII semana comum















Não julgueis e não sereis julgados…

 

História:

Circula por aí esta história verosímil de outros tempos.

Numa aldeia, um aluno chegou à escola atrasado. O professor repreendeu-o e castigou-o com uma reguada na mão, diante de todos os colegas. Humilhado e triste, mas sem chorar, o aluno foi sentar-se no seu lugar.

No dia seguinte e no terceiro, aconteceu o mesmo e o rapaz foi castigado e humilhado de igual modo.

No quarto dia, o professor dirigia-se para a escola, na sua bicicleta, e viu o aluno a empurrar uma cadeira de rodas onde estava uma mulher, certamente a sua mãe, que deixou em casa. O professor ficou impressionado e seguiu para a escola.

Pouco depois, chegou o aluno, quando todos os colegas já estavam no seu lugar. O professor olhou para o aluno e ele estendeu logo a mão, à espera do castigo. Desta vez, o professor não pegou na régua mas, abaixou-se, pegou-lhe na mão e beijou-a. Em seguida, abraçou o rapaz cheio de ternura e comoção.

 

Conclusão:

Não nos compete julgar pois os nossos olhos não são capazes de ver além das aparências.

Quantos erros e injustiças cometemos, quando julgamos, condenamos e castigamos o comportamento de alguém sem conhecer as circunstâncias da sua vida.

Há um só legislador e juiz: quem somos nós para julgarmos o próximo?

 

Ver também:

Trave e argueiro

Argueiro e trave

Ter mais que fazer

Quem é mais cego

Fofoca é crime

Corrigir por amor

Não julgar

Argueiro e trave nos olhos

 

 


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