quinta-feira, 11 de julho de 2019

O trabalho é oração e a oração é trabalho


Festa de S. Bento (480-21/3/547) pois neste dia foram transladados os seus restos mortais.














Paulo VI em 1964 declarou-o:
- Padroeiro Principal da Europa
­- Missionário da Paz
- Formador da unidade
- Mestre da cultura
- Grande promotor da vida cristã
- Organizador da vida monástica ocidental
- Pai da Europa

A sua Regra consistia em dedicar tanto tempo à oração quanto ao trabalho e vice-versa.
Ele queria que os seus monges rezassem tanto quanto trabalhavam e que trabalhassem tanto quanto rezavam.

Cf. José Cordeiro e A. Martimort, Liturgia as horas iniciação à oração, Secretariado Nacional de Liturgia, 2015:
Parece ter sido a Regra de S. Bento que formulou de maneira clara o princípio da recitação integral do saltério numa semana: depois de descrever minuciosamente a distribuição dos salmos que propõe, S. Bento acrescenta esta advertência: “se a alguém não agradar esta distribuição dos salmos, estabeleça outra ordem, se a julgar melhor, contando que mantenha absolutamente a salmodia integral dos cento e cinquenta salmos do saltério cada semana.” Na realidade ele não fazia mais do que seguir sobre este ponto o uso romano, que se manteve, apesar das vicissitudes dos séculos, até ao Concílio Vaticano II.
No entanto a vida moderna exige ritmos menos tensos para a oração. Por isso, a fim de assegurar uma celebração mais interiorizada da Liturgia das Horas, o Concílio Vaticano II decidiu abandonar o ciclo semanal do saltério, doravante repartido por quatro semanas.

Que também hoje haja tanto tempo para rezar como para trabalhar…
Rezando com o trabalho…
Trabalhando com a oração…
O trabalho é oração
E a oração é trabalho.

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