Há 100 anos
Quinta aparição a 13 de setembro de 1917 de Nossa Senhora em Fátima
“No
dia quinze do mês de setembro, compareceu na minha presença e residência
paroquial a vidente Lúcia acompanhada de sua mãe. Procedi ao interrogatório. A
qual disse que no dia treze do corrente mês de setembro, se dirigiu com seus
primos, Francisco e Jacinta, ao sítio chamado Cova da Iria, e à hora do costume
viu um relâmpago e logo viu chegar a Senhora que tinha visto das outras vezes;
que lhe parecia a mesma vestida de branco, mas que para pouco mais olhava do
que para o rosto, para tomar sentido no que Ela dizia. E lhe perguntou:
- O
que é que Vossemecê me quer?
E a
Senhora respondeu:
- Quero-te dizer que continues a rezar o
terço sempre à Senhora do Rosário, que abrande Ela a guerra; que a guerra está
para acabar. Para o último dia há-de vir S. José com o Menino Jesus dar a
paz ao mundo e Nosso Senhor dar a bênção ao povo. E que venhas cá para o dia
treze de outubro.
- Está
aqui esta menina que é muda e mouca, se Vossemecê a melhora?! - Lhe disse a
Lúcia.
E
que a Senhora lhe respondeu, dizendo que daqui a um ano acharia algumas
melhoras.
- Tenho
aqui muitos pedidos – uns para converter e outros para os melhorar!...
E a
Senhora lhe respondeu:
- Melhoro
uns, outros não, porque Nosso Senhor não quer crer neles.
- O
povo muito gostava aqui duma capelinha!
- Metade
do dinheiro que ajuntaram até hoje façam os andores e levem-nos à Senhora do
Rosário, e outra metade seja para ajuda da Capelinha – lhe respondeu a Senhora.
Disse
mais a Lúcia que lhe ofereceu duas cartas e um vidro – pequeno frasco com água
de cheiro, que lhe foram apresentadas por um homem da freguesia do Olival, e
que quando lhas oferecia lhe disse:
- Deram-me
isto... se Vossemecê as quer?!...
E a
Senhora respondeu:
- Isso
não é conveniente lá para o Céu.
Dito
isto, que se elevou indo para o lado do nascente.
E
então ela – a Lúcia – que se voltou para o povo e que diz:
- Se
A querem ver voltem-se para acolá. – E aponta para onde Ela ia.”
(Interrogatório do
Pe. Manuel Marques Ferreira, pároco de Fátima, a Lúcia, sobre a aparição de
setembro, na Cova da Iria. (cf Doc
8; Publ.: DCF, I - Doc. 5)
Continuar a rezar.
Rezar
muito.
Rezar
para alcançar a paz.
Rezar
para acabar a guerra.
Ainda
hoje é assim.
Donoro
Cortes dizia que se o mundo vai mal é porque há mais batalhas que orações.
As
guerras acabam-se não com as bombas, nem com armas ou com batalhas, mas com orações.
A
oração é a nossa arma secreta para acabar com os conflitos e alcançar a paz.
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