Paiaçu ou Grande Pai, Grande Padre
Hoje quero
recordar a figura ímpar de um padre jesuíta, missionário, escritor e precursor
da abolição da escravatura, Padre António Vieira, falecido faz hoje 320 anos e por quem tenho grande admiração… conforme tenho
mostrado em muitas páginas deste QUINTAL DO VIEIRA.
António Vieira, nascido em Lisboa em 1608, chegou
com a sua família ao Brasil quando tinha 6 anos, onde se formou como jesuíta,
filósofo, exímio escritor e excelente orador.
Defendeu os povos indígenas, combatendo a sua
exploração e escravização, sendo chamado carinhosamente PAIAÇU (grande Padre/Pai,
em língua Tupi).
A sua vasta obra, com mais de 30 volumes, inclui
sermões, cartas, escritos políticos, estudos históricos e proféticos, poesia e
teatro. É reconhecido sobretudo como orador ou pregador e conhecido como o Imperador da língua portuguesa.
Morreu na Baía aos 89 anos, a 18 de julho de 1697.
Embora não conste no cânone dos
santos nem tenha pertencido à Igreja Episcopal do Brasil, é tido como tal por
essa mesma igreja, pela sua coragem como testemunha profética de Cristo sendo celebrada a sua memória neste dia 18 de julho.
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