Ao
assinalarmos hoje os 50 anos do martírio dos 28 religiosos Dehonianos em
Kisangani (República Democrática do Congo) sentimos um duplo sentimento: um orgulho
entristecido ou uma tristeza orgulhosa.
Em
primeiro lugar o orgulho de ver uma Igreja tão jovem e já com tantos santos mártires
e em segundo lugar, a tristeza causada pelo peso do passado triste e sombrio da
rebelião de 1964.
Esses
missionários, friamente mortos, pertencem à categoria dos pioneiros da
evangelização. Eles tornaram-se a seiva viva ilustrando com a sua morte as
palavras de Cristo "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica
ele só; se morrer, dá muito fruto" (Jo 14, 24).
Assim
profetizou o bispo Gabriel Grison, o primeiro missionário dehoniano nessas
paragens: "é impossível plantar a cruz na terra de missão sem ser o
próprio escopo."
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