O jovem oficial Martinho numa receção à mesa imperial estava encarregado de servir o vinho. Mandava a etiqueta real que primeiro fosse servido o imperador e depois todos os outros convivas. Martinho, porém, dirigiu-se com toda a veneração ao único sacerdote que estava à mesa e serviu-o em primeiro lugar. Todos os presentes ficaram surpreendidos, de modo que o imperador lhe pediu explicações. Ele justificou-se:
-
Em primeiro lugar a Deus, aqui representado pelo sacerdote, devem ser
oferecidas as primícias. Depois Ele é a maior autoridade aqui presente, pois o
imperador manda na terra e no presente, mas Deus manda no Céu e na eternidade,
por fim todos sabem que só o sacerdote pode fazer o melhor uso do vinho do que
qualquer um de nós: pode consagrá-lo como sangue em Cristo…
O
imperador engoliu em seco e não foi capaz de corrigir o catecúmeno Martinho.
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