Os últimos momentos cá na terra
No
dia 23 de novembro de 1913 o Pe. Prévot estava de manhã cedo na igreja como em
todos os domingos, como todos os dias do ano. Tudo normal aos olhos da
comunidade de Brugelette. Mas nessa manhã ele esteve sentado durante o tempo da
sua meditação. Coisa insólita, absolutamente inédita. Devia estar muito mal
para mudar assim o seu comportamento. Olhando para o seu rosto percebia-se uma certa falta de ar. A
sua mão trémula apoiava o rosto pálido.
Celebrou a missa com o fervor do costume, apesar dos seus olhos estarem agora avermelhados. De vez em quando tossia, mas nada especial por causa da sua idade.
Foi dado o alarme durante o pequeno-almoço em que não tocou em nada. Seria uma pneumonia? Apesar desta suspeita fez questão de estar presente no refeitório juntamente com toda a comunidade. Esforçava-se para se mostrar forte, sorridente às vezes, mas a palidez da cara denunciava-o. Ao sair disse ao Pe. Jacquemin, Mestre de noviços, que preferia retirar-se para o quarto para um pouco de repouso. Voltou a descer ao almoço, mas apenas provou a refeição e o seu estômago se revoltou. Ficou à mesa até ao final da refeição comunitária. Depois voltou para o quarto. Veio o médico e ordenou-lhe repouso absoluto, pois os pulmões estavam muito afetados.
Celebrou a missa com o fervor do costume, apesar dos seus olhos estarem agora avermelhados. De vez em quando tossia, mas nada especial por causa da sua idade.
Foi dado o alarme durante o pequeno-almoço em que não tocou em nada. Seria uma pneumonia? Apesar desta suspeita fez questão de estar presente no refeitório juntamente com toda a comunidade. Esforçava-se para se mostrar forte, sorridente às vezes, mas a palidez da cara denunciava-o. Ao sair disse ao Pe. Jacquemin, Mestre de noviços, que preferia retirar-se para o quarto para um pouco de repouso. Voltou a descer ao almoço, mas apenas provou a refeição e o seu estômago se revoltou. Ficou à mesa até ao final da refeição comunitária. Depois voltou para o quarto. Veio o médico e ordenou-lhe repouso absoluto, pois os pulmões estavam muito afetados.
No
dia seguinte, não desceu à capela. Tinha febre alta e a respiração era lenta e
pesada. Veio outro médico que achou a situação agravada
No
dia 25 recebeu o viático.
Ao
expetorar sangue, o Pe. Prévot compreendeu que o seu estado era grave e dizia:
-
Amanhã cedo chegará o Superior Geral. Quero que seja ele a administrar-me a
santa unção... Quero que seja ele a entregar-me a Deus para a eternidade.
O
Pe. Dehon encontrava-se em São Quintino. Logo que recebeu o telegrama pôs-se a caminho.
Passou
a noite em Mons de modo que chegou tarde demais.
À
noite o Pe. Prévot pediu o seu breviário.
-
O breviário ajudar-me-á a ter a mente ocupada...
-
Recitá-lo-ei eu em voz alta - prontificou-se o noviço enfermeiro. E rezou
vésperas e completas.
O
Pe. Prévot aconselhou o enfermeiro que fosse descansar no quarto ao lado...
Enquanto lá
estava ouviu algo cair ao chão. Correu para a enfermaria e encontrou o Pe.
Prévot de pé, com o terço na mão e o relógio caído no chão.
-
Para onde vai? Não pode levantar-se...
-
Lá... - foi o que conseguiu dizer apontando com a cabeça em direção à capela.
Acorreram
outros padres... deitaram o enfermo na cama e começaram as orações dos agonizantes.
Às
Zero Horas e Quinze Minutos do dia 26 de novembro, quarta-feira, o Pe. Prévot deixou a terra para
ir para o céu festejar Santo André, seu santo patrono.
Logo
pela manhã chegou o Pe. Dehon.
-
Como está o Pe. Prévot?
-
Está no céu! Morreu esta noite quando ia para a capela.
-
Não esperou por mim... - Foi tudo o que, a soluçar, o Padre Fundador conseguiu
dizer pela partida de um dos seus mais queridos filhos espirituais.
(Cf.
Paolo Tanzella, Carta Bianca - vita di padre Andrea Prévot, Ed. Dehonane,
Nápoli 1987,
pag. 189 ss)
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