segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O serviço da autoridade


2ª Feira - XXIV Semana Comum

“O episódio do centurião que pede a Jesus que cure o seu servo e a carta de São Paulo a Timóteo, com o convite a rezar pelos governantes apontam para duas características indispensáveis que um político deve ter humildade e amor pelo povo.
Um político que não ama pode, no máximo, colocar um pouco de ordem, mas não governar.
Não se pode governar sem amor ao povo e sem humildade! E todo homem e mulher que assume um cargo de governo, deve fazer duas perguntas: Eu amo o meu povo para servi-lo melhor? Sou humilde e dou ouvidos a todos, ouço várias opiniões para escolher o melhor caminho? Se estas perguntas não são feitas, não será um bom governo. O governante homem ou mulher que ama o seu povo é uma pessoa humilde.
Já São Paulo exorta todos os governados a rezarem por aqueles que estão no poder, para que possamos ter uma vida calma e tranquila. Os cidadãos não podem se desinteressar da política:
Nenhum de nós pode dizer: não tenho nada a ver com isso, eles governam... Ao invés, eu sou responsável pelo seu governo e devo dar o melhor de mim para que eles governem bem e participar da política dentro das minhas possibilidades. A política – afirma a Doutrina Social da Igreja - é uma das formas mais altas de caridade, porque serve ao bem comum.
E quando muitas vezes ouvimos que um bom católico não entra na política, isso não é verdade:
Um bom católico empenha-se na política oferecendo o melhor de si, para que o governante possa governar. Mas qual a melhor coisa que podemos oferecer aos governantes? A oração! É aquilo que São Paulo diz: Oremos por todos os homens, pelo rei e por todos os que nos governam.
Mas aquela é uma má pessoa, tem que ir para o inferno…. Reza por ele, por ela, para que possa governar bem, para que ame o seu povo, para que sirva à população, para que seja humilde!
Um cristão que não reza por seus governantes não é um bom cristão!
Se uma pessoa é má, reza para que se converta!
Rezemos pelos governantes para que governem bem, para que levem avante a nossa pátria, a nossa nação e também o mundo, para que haja paz e o bem comum.”
(Cf. Papa Francisco, homilia de 16/09/13)

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