3ª Feira - XXV Semana Comum
A família de
Deus ou o Deus da família
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Os familiares de Jesus nem sempre estavam presentes ou perto d’Ele e talvez até
nem O acompanhavam nas suas caminhadas e pregações. (Pois seguir a Cristo não é uma
questão de parentesco nem de consanguinidade).
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Queriam que Ele parasse de pregar para os atender. (Para seguir a Cristo há que
obedecer a Cristo em vez de querer que Ele nos obedeça).
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Queriam falar com Ele, mas não queriam ouvi-l’O. (Para seguir a Cristo é preciso falar
e ouvir, isto é, dialogar).
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Queriam chamá-l’O, mas não queriam que Ele os chamasse. (Para seguir a Cristo é preciso
ouvi-l’O mais do que ser ouvido).
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Queriam vê-l’O, mas não estavam dispostos a ver a Deus. (Para seguir a Cristo é preciso reconhecê-l’O
como Deus e Senhor).
Por
isso desculparam-se dizendo que a multidão não os deixava aproximar de Jesus.
As multidões afastam quem quer afastar-se e aproximam quem quer aproximar-se.
As multidões atiçam os motivados e afugentam os medíocres.
Jesus
conclui que para aproximar-se d’Ele é preciso parar, escutar e olhar, isto é, obedecer,
dialogar e reconhecê-l’O como Filho de Deus.
É
esta a sua família, é esta a comunidade dos crentes.
Não
basta pertencer à mesma terra, viver debaixo do mesmo teto para formar comunidade.
É
preciso viver a mesma PALAVRA.
Nós
somos hoje a verdadeira família de Jesus, desde a nossa conversão batismal:
Filhos
ou filhas de Deus; irmãos ou irmãs de Jesus; irmãos ou irmãs dos outros
batizados.
Eu
não conheço todos os meus irmãos ou irmãs, mas amo-os a todos.
Jesus
porém conhece-nos a todos e ama-nos a todos.
Aleluia!
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